Peças para o próximo leilão

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  • SAINT JAMES - Belíssimo e charmoso faqueiro de 130 peças. Executadas finamente em metal espessurado á prata e aço nobre inoxidável de excelente qualidade e fundição, design moderno e exclusivo, coleção NovaMesa. Composto por: 12 garfos para jantar 12 garfos para sobremesa, 12 garfos para peixes, 12 facas para jantar, 12 facas para sobremesa, 12 facas para peixes, 12 colheres para sopa, 12 colheres para sobremesa, 12 colheres para chá, 12 colheres para café e 10 talheres de serviço. Impecável estado de conservação, não aparentam uso. Acondicionadas em estojo original medindo 13,5 x 54 x 40 cm.
  • CLÁSSICO E BELÍSSIMO ANEL DITO PAVÊ EM OURO AMARELO 18 K TEOR 750, FEITIO COM PRECIOSA CRAVAÇÃO DE 29 DIAMANTES EXTRA BRANCOS DE EXCELENTE QUALIDADE E CLAREZA, TOTALIZANDO APROX 1.00 CT. PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO, NÃO APARENTA USO. ARO MEDE 1,8 CM. PESO 7.0 GRAMAS.
  • PAULO DO VALLE JÚNIOR (Pirassununga, 1886 - 1958, São Paulo) - Rara e lindíssima pintura finamente executada em técnica de óleo sobre placa, representando bela paisagem rica em movimentos e colorações, finos traços do renomado artista. Bom estado de conservação, assinada no C.I.E. Mede 23 x 32 cm. Enquadrada em belíssima moldura de madeira nobre patinada da época, com rico trabalho de motivo floral rococó medindo 37 x 46 cm. Perfeito estado de conservação, possui leve lasco na moldura conforme foto extra. NOTA SOBRE O ARTISTA: Paulo do Valle Júnior (Pirassununga, 22 de junho de 1886 - São Paulo, 19 de maio de 1958) foi um pintor e desenhista brasileiro.1Proveniente do interior de São Paulo, Valle Júnior foi um dos pintores paisagistas mais reconhecidos do Brasil no início do século XX, tendo como principal influência o fluminense Oscar Pereira da Silva 2 (1867-1939). Além de ser discípulo dos pintores franceses Marcel André Baschet (1862-1941), Jean-Paul Laurens (1838-1921) e Henri Paul Royer (1869-1938).3BiografiaInício de carreira (França e as primeiras exposições no Brasil)Valle Júnior4nasceu na cidade da região centro-leste do Estado de São Paulo, crescendo junto de seu pais Paulo Pereira do Valle e Vicentina Pereira do Valle. Ainda muito jovem foi trabalhar em um banco, à pedido de seu pai, que era contra a ideia do filho entrar no mundo artístico. Mas ficou pouco tempo nesse emprego, pois uma semana mais tarde se inscreveu na instituição Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (LAOSP), onde entrou definitivamente no ramo das artes.1Seu primeiro instrutor foi o já citado Oscar Pereira da Silva, que se destacou ao longo da carreira principalmente pelos seus retratos de personalidades brasileiras importantes na passagem do século XIX para o XX.2Devido ao seu empenho e principalmente pela sua prematuridade - ainda tinha em torno de 13 ou 14 anos -, o senador estadual Lacerda Franco o indicou para o então governador do Estado de São Paulo Dr. Jorge Tibiriçá para ganhar uma bolsa na Academia Julian, em Paris, na França. No entanto, ele só mudou definitivamente para o Velho Continente três anos mais tarde, em 1906, pois ainda era considerado muito jovem. Foi exatamente nessa época em que se levantou algumas suspeitas de que sua verdadeira idade teria sido aumentada em três anos, ficando a data de nascimento para 22 de junho de 18861 ao invés de 24 de julho de 1889, mas essa teoria nunca foi confirmada pelos historiadores.Seu sucesso na academia francesa foi quase em instantâneo, pois em 1908, foi agraciado com o primeiro lugar em um prêmio interno da instituição ao fazer a tela de um homem nu. Seu bom desempenho foi até confirmado por um jornal da época, publicado em 1909, que dizia: "P.Valle est en progrés constant; il y a un moelleux très agréable dans la toile, et malgré la force de tant vieux il peut aspirar aux premières places" (Tradução: P.Valle está em constante progresso; há uma suavidade muito agradável no tecido e, apesar da força de tão antiga, pode aspirar aos primeiros lugares ").5Ficou na capital francesa até 1912, quando sua bolsa de estudos se expirou. Retornou ao Brasil apenas para prorrogar o prazo do benefício, e conseguiu, podendo ficar por mais dois anos estudando na França. Em sua segunda passagem pela Europa, ele se casou com Noêmia Roberts, com quem viveu durante a vida toda, mas sem ter nenhum filho. Foi nesse período que ele conviveu também com os artistas brasileiros Dakir Parreiras, Edgard Parreiras, José Wasth Rodrigues, Campos Ayres e José Marques Campão, sendo que todos também eram bolsistas.1Só retornou definitivamente ao Brasil quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial, em 1914. Retornando ao seu país, ele enfrentou logo na chegada uma baixa qualidade dos artistas nacionais, o que fez com que ele participasse de poucas exposições oficiais nos anos seguintes. Entre os anos de 1915 e 1920, seu grande trabalho foi a obra Pau-d'Alho, que até foi elogiada pelo escritor Monteiro Lobato.3 Mas a primeira grande exposição em âmbito nacional aconteceu em 1920, no Clube Comercial, que recebeu 81 telas do artista pirassununguense. A maioria delas eram a especialidade do pintor: paisagens. Retratos de estradas, cidades, telhados, igrejas, praias, mato, e até as velas e barcos de Angra dos Reis. Esse evento teve uma boa recepção por parte dos críticos. Nesse mesmo ano expôs suas obras ao lado do escultor Francisco Leopoldo e Silva, sendo patrocinado pelo jornal Estatuto.1Fez algumas outras exposições individuais nos anos seguintes, mas decidiu mostrar suas obras em locais coletivos. Os principais exemplo foram com a exposições da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), as do grupo Almeida Jr, e as nacionais da galeria Jorge e da galeria do Senhor Belido (que só teve uma edição). Além, é claro, dos eventos no Salão Paulista de Belas Artes, onde foi organizador e juri por inúmeras vezes (1937 a 1954).4Retorno à FrançaFicou por muito tempo ativo no meio artístico, mas foi se desmotivando ao longo dos anos, principalmente pela falta de incentivo e concorrência no Brasil, diferentemente do que havia visto no período em que morou na França. Sua prima, Irene Keller, contou diversas vezes que Valle Júnior ameaçava uma aposentadoria prematura, pensando até em se mudar para o Mato Grosso. Mas ao vê-lo deprimido, Irene convenceu seu marido Frederico Keller, em 1948,3 a pagar as despesas e a estadia de uma viagem para Paris. A principio duraria apenas por dois anos, e Paulo prometeu que todo o retorno que conseguisse seria entregue de volta aos Keller.1O que ninguém sabia é que novamente ele contaria com apoio do governo, que inventou alguns cargos para que ele ficasse por mais tempo na França. Paulo voltou para a Academia Julian, onde dedicava boa parte do seu dia. Também morava em um quartinho de hotel junto de sua esposa. Ficou por quatro anos na Europa, e ao voltar para o Brasil, cumpriu a promessa e deu todo o seu acervo de quadro para sua prima e o marido - esses por outro lado só aceitaram os quadros grandes, deixando os menores para a coleção pessoal do artista.1Ainda foi convidado para assumir a Pinacoteca do estado de, mas recusou porque não daria tempo para se dedicar as suas telas. Ele acabou envelhecendo por São Paulo, e mesmo com certa idade, alguns livros relatam que o artista continuou com um cabelo escuro, porte ereto, físico magro e principalmente um ar jovial. Além disso, há relatos de que ele não teve nenhum vício durante a vida.1Em 1956, Paulo apresentou uma retrospectiva de suas obras na galeria Prestes Maia, em São Paulo, expondo 209 óleos e 70 desenhos, a maioria sendo emprestada pelos colecionadores.3Durante a vida, Valle não aceitou nenhum discípulo ou aluno, mesmo assim foi extremamente importante nas obras de Nicola Petti (1904-1984) e José Marques Campão (1882-1949),3 sendo que esse último havia estudado com ele na França, em meados de 1910.Ele veio a falecer dois anos mais tarde, em maio de 1958, com 71 anos de idade, devido a um enfarte. Um ano depois, sua memória foi celebrada ao receber a honraria da SBPA, como homenagem póstuma.1Obra e Movimento ArtísticoPintura PaisagistaPor muito tempo a paisagem era considerada uma forma artística secundária, perdendo para muitos outros estilos pictóricos. O cenário foi se alterando ao longo do tempo, principalmente na passagem do séc. XVII, quando a pintura paisagística começou a se multiplicar na Europa.6A paisagem como natureza morta era considerada uma forma de arte burguesa.1 Segundo o historiador britânico Kenneth Clark (1903-1983), havia uma explicação filosófica para essa preferência dos burgueses. Para ele, essa era uma nova época em que os homens estavam livres de se perguntarem sobre o funcionamento da natureza; era uma nova época em que se desenvolveu a idade da botânica, e das descobertas dos novos mundos através das lentes, que se desenvolvia a teoria da luz. Sendo assim, essa vertente torna-se um reflexo da calma, principalmente com o relativo período de paz que se tinha no mundo.6Outras escolas e estudiosos criaram suas próprias teorias acerca do paisagismo da época. Um dos grandes exemplos foi a Escola de Barbizon, que propôs a ideia da paysage intime, apresentando a natureza sem idealizações nem sentimentalismos. Participaram deste grupo os pintores Jean-François Millet, Theodore Rousseuau, Honoré Daumier e Gustave Courbet.1Os pintores impressionistas também foram fundamentais nessa vertente, pois foram eles que trouxeram algumas técnicas que ajudavam na confecção das telas.1 Foram eles os primeiros a pintar ao ar livre, tendo como pioneiros os franceses Camile Pissarro e Claude Monet. Além disso, foi no movimento impressionista que passaram a perceber cores nas sombras, fazendo com que todo objeto representado tenha suas cores refletidas ao seu redor. Outro conceito trazido por eles, foi a utilização de cores mais claras, sempre evitando usar o preto.6Paisagismo no BrasilA paisagem na arte brasileira só aparecerá na metade do séc. XIX, na segunda geração de pintores que seguiram à Missão Artística Francesa. A Acadêmia Imperial de Belas Artes criou uma categoria para a Paisagem, sendo Victor Meireles o primeiro a se sentar na cadeira dedicada para essa vertente. E pouco depois ainda seria ocupada por Zeferino da Costa. No entanto, ambos os artistas não tinham tanta afinidade com as técnicas. O lugar só foi ocupada por um especialista quando o pintor alemão George Grimm chegou ao Brasil. Ele foi convidado pela instituição após algumas exposições em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Ele também foi o primeiro a trazer a pintura ao ar livre para o país.6Foi exatamente a inclusão desta técnica da academia que fez com que ele permanecesse pouco tempo à frente da cadeira. Como saía todas as tardes com seus alunos, ele passou a ser criticado internamente, e decidiu abandonar o cargo. Alguns alunos também saíram com ele após a tomada de decisão.1Nesse período muitos artistas estrangeiros vieram ao Brasil para buscar inspirações em suas telas. Por exemplo: Thomas Ender, Frans Post, Jean-Baptiste Debret, Armaud Julien Pallière e Nicolau Facchinetti .1O grande intercâmbio de paisagistas fez com que o tema virasse de interesse entre os nativos, aumentando a popularidade entre os iniciantes da arte. O paisagismo passou a ser olhado com mais atenção principalmente no estado de São Paulo, sendo que um de seus primeiros expoentes foi Miguel Arcanjo Benício de Assunção Dutra, o Miguelzinho Dutra. Na geração seguinte, o nome mais promissor era exatamente o Paulo do Valle Júnior, uma aposta tanto da crítica artística, quanto do poder público.6ObraAnáliseValle Júnior era considerado um ótimo retratista, usando pinceladas longas e nervosas, nunca se atendo ao detalhe, mas buscando encontrar a personalidade do que estava sendo retratado. O que era mais frequente em suas composições era o nu, quase sempre do sexo feminino. Os quadros eram elaborados com liberdade e espontaneidade, em poses simplificadas, porém, muito bem construídas. O desenho é rigoroso e o colorido da carne humana era sempre agradável ao público.3Ele foi um dos melhores pintores na questão de captar a perspectiva aérea, sendo um dos poucos que não sofreu com declínios ao longo do tempo. Nos primeiros momentos de sua trajetória, alguns de seus quadros tinham a preocupação de reproduzir o real, sem a mesma naturalidade e espontaneidade dos posteriores, podendo ser uma clara influência do período em que foi discípulo de Oscar Pereira da Silva.7No período em que passou na França, a maioria do seu acervo retratava a visão de sua janela do ateliê, mostrando, na maior parte das vezes, cenas do inverno francês, nos quais o colorido é escuro e o céu é cinza - a única tonalidade branca eram encontradas nas neves do telhado. Outros tantos tipos foi pintado no Velho Continente, principalmente quando haviam dias com mais cor, por exemplo, no outono. Os cenários também eram diferentes, hora em Paris, hora em Chezeux, a terra de sua esposa Noêmia Roberts.1Outro grande apreço do pintor era pelas águas, sendo que rios, mares e portos calmos eram os objetos preferidos por causa dos reflexos que eles produziam. Também gostava bastante de praias, captando estaleiros e barcos, ou qualquer outro tipo de objeto que possa ser casado com as águas, e posteriormente representado em sua tela.3Outro grande feito que conseguiu na França foi dosar as luzes, assim como os impressionistas usavam. Em um de seus quadros, em que ele pinta um trigal, as sombras dos trigos e das árvores projetam de uma forma memorável. Esses mesmos efeitos de luz foram usado em muitos de seus quadros no Brasil. Não se pode afirmar que ele foi um impressionista, mas usou de todas as cartilhas feitas pela escola, principalmente quando falamos das cores dos quadros.1Hoje algumas de suas telas a óleo encontram-se com a tinta com a impressão de ter algumas rachaduras, outras formaram escamas que se descolaram da tela, prejudicando um maior repertório sobre o artista brasileiro. Seus quadros nunca recebiam verniz, e ele recomendava ao colecionador que não o colocasse, pois se perderiam alguns efeitos.1 Além disso, ele também não costumava datar as suas obras, e ao longo da carreira teve dois tipos de assinatura, o que também dificulta no acesso as obras nos dias atuais.4Como Paulo puxou uma nova geração de paisagistas, ele nunca se prendeu nas obras históricas ou aos costumes brasileiros da época, e por isso foi intensamente criticado algumas vezes - apenas uma vez decidiu fazer um quadro sobre a Revolução Constitucionalista de 1932.1Cronologia de exposiçõesExposições de Valle Júnior incluíram apresentações individuais e coletivas, principalmente:11905: Exposição individual em São Paulo para pleitear a bolsa de estudos na França1915: Expõe 14 obras na Casa Aurora, na rua São Bento1917: Exposição Nacional de Belas-artes: Medalha de Prata com a obra Pau-d'Alho1918: Exposição Nacional de Belas-artes: paisagem1920: Faz a primeira grande exposição de sua vida, colocando 81 imagens no Clube Comercial1921: Na vitrine Casa Excelsior expõe o retrato do Dr. Arnaldo Viera de Carvalho1922: Exposição geral de Belas-artes: Cambiantes, Esplendor da Marinha, Rancho da Ponte/ Exposição na Casa Byington1923: Exposição na Casa Byington1926: Expõe na Grande Exposição Anual da Galeria Jorge1927: Expõe na Grande Exposição Anual da Galeria Jorge1928: Exposição de Belas-artes/ Expões com o Grupo Almeida Jr. no Palácio das Arcadas1936: Expõe com o Grupo Almeida Jr.1937: Expõe com o Grupo Almeida Jr.1939: Expõe os quadros Fazenda do engenho d'água (Vila Bela), Margaridas, Palmo de Santa Rita1941: Expõe os quadros Marinha (Niterói), Vida Praiana e Recanto do Guarujá1954: Expõe a mostra Um Século de Pintura Brasileira, do SNBA1956: Faz a grande exposição retrospectiva na galeria Prestes Maia, divulgando mais de 209 telas a óleo e 70 desenhos que foram produzidos ao longo da carreira.
  • CLÁSSICA E BELÍSSIMA MEIA ALIANÇA EM OURO AMARELO 18 K TEOR 750, FEITIO COM PRECIOSA CRAVAÇÃO DE BRILHANTES EXTRA BRANCOS DE EXCELENTE QUALIDADE E CLAREZA. PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO, NÃO APARENTA USO. ARO MEDE 1,8 CM. PESO 4.3 GRAMAS.
  • PAULO DO VALLE JÚNIOR (Pirassununga, 1886 - 1958, São Paulo) - Rara e lindíssima pintura finamente executada em técnica de óleo sobre placa, representando bela paisagem rica em movimentos e colorações, finos traços do renomado artista. Bom estado de conservação, assinada no C.I.E. Mede 23 x 32 cm. Enquadrada em majestosa moldura de madeira nobre patinada da época, com rico trabalho fenestrado e motivo floral rococó medindo 38,5 x 47,5 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Paulo do Valle Júnior (Pirassununga, 22 de junho de 1886 - São Paulo, 19 de maio de 1958) foi um pintor e desenhista brasileiro.1Proveniente do interior de São Paulo, Valle Júnior foi um dos pintores paisagistas mais reconhecidos do Brasil no início do século XX, tendo como principal influência o fluminense Oscar Pereira da Silva 2 (1867-1939). Além de ser discípulo dos pintores franceses Marcel André Baschet (1862-1941), Jean-Paul Laurens (1838-1921) e Henri Paul Royer (1869-1938).3BiografiaInício de carreira (França e as primeiras exposições no Brasil)Valle Júnior4nasceu na cidade da região centro-leste do Estado de São Paulo, crescendo junto de seu pais Paulo Pereira do Valle e Vicentina Pereira do Valle. Ainda muito jovem foi trabalhar em um banco, à pedido de seu pai, que era contra a ideia do filho entrar no mundo artístico. Mas ficou pouco tempo nesse emprego, pois uma semana mais tarde se inscreveu na instituição Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (LAOSP), onde entrou definitivamente no ramo das artes.1Seu primeiro instrutor foi o já citado Oscar Pereira da Silva, que se destacou ao longo da carreira principalmente pelos seus retratos de personalidades brasileiras importantes na passagem do século XIX para o XX.2Devido ao seu empenho e principalmente pela sua prematuridade - ainda tinha em torno de 13 ou 14 anos -, o senador estadual Lacerda Franco o indicou para o então governador do Estado de São Paulo Dr. Jorge Tibiriçá para ganhar uma bolsa na Academia Julian, em Paris, na França. No entanto, ele só mudou definitivamente para o Velho Continente três anos mais tarde, em 1906, pois ainda era considerado muito jovem. Foi exatamente nessa época em que se levantou algumas suspeitas de que sua verdadeira idade teria sido aumentada em três anos, ficando a data de nascimento para 22 de junho de 18861 ao invés de 24 de julho de 1889, mas essa teoria nunca foi confirmada pelos historiadores.Seu sucesso na academia francesa foi quase em instantâneo, pois em 1908, foi agraciado com o primeiro lugar em um prêmio interno da instituição ao fazer a tela de um homem nu. Seu bom desempenho foi até confirmado por um jornal da época, publicado em 1909, que dizia: "P.Valle est en progrés constant; il y a un moelleux très agréable dans la toile, et malgré la force de tant vieux il peut aspirar aux premières places" (Tradução: P.Valle está em constante progresso; há uma suavidade muito agradável no tecido e, apesar da força de tão antiga, pode aspirar aos primeiros lugares ").5Ficou na capital francesa até 1912, quando sua bolsa de estudos se expirou. Retornou ao Brasil apenas para prorrogar o prazo do benefício, e conseguiu, podendo ficar por mais dois anos estudando na França. Em sua segunda passagem pela Europa, ele se casou com Noêmia Roberts, com quem viveu durante a vida toda, mas sem ter nenhum filho. Foi nesse período que ele conviveu também com os artistas brasileiros Dakir Parreiras, Edgard Parreiras, José Wasth Rodrigues, Campos Ayres e José Marques Campão, sendo que todos também eram bolsistas.1Só retornou definitivamente ao Brasil quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial, em 1914. Retornando ao seu país, ele enfrentou logo na chegada uma baixa qualidade dos artistas nacionais, o que fez com que ele participasse de poucas exposições oficiais nos anos seguintes. Entre os anos de 1915 e 1920, seu grande trabalho foi a obra Pau-d'Alho, que até foi elogiada pelo escritor Monteiro Lobato.3 Mas a primeira grande exposição em âmbito nacional aconteceu em 1920, no Clube Comercial, que recebeu 81 telas do artista pirassununguense. A maioria delas eram a especialidade do pintor: paisagens. Retratos de estradas, cidades, telhados, igrejas, praias, mato, e até as velas e barcos de Angra dos Reis. Esse evento teve uma boa recepção por parte dos críticos. Nesse mesmo ano expôs suas obras ao lado do escultor Francisco Leopoldo e Silva, sendo patrocinado pelo jornal Estatuto.1Fez algumas outras exposições individuais nos anos seguintes, mas decidiu mostrar suas obras em locais coletivos. Os principais exemplo foram com a exposições da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), as do grupo Almeida Jr, e as nacionais da galeria Jorge e da galeria do Senhor Belido (que só teve uma edição). Além, é claro, dos eventos no Salão Paulista de Belas Artes, onde foi organizador e juri por inúmeras vezes (1937 a 1954).4Retorno à FrançaFicou por muito tempo ativo no meio artístico, mas foi se desmotivando ao longo dos anos, principalmente pela falta de incentivo e concorrência no Brasil, diferentemente do que havia visto no período em que morou na França. Sua prima, Irene Keller, contou diversas vezes que Valle Júnior ameaçava uma aposentadoria prematura, pensando até em se mudar para o Mato Grosso. Mas ao vê-lo deprimido, Irene convenceu seu marido Frederico Keller, em 1948,3 a pagar as despesas e a estadia de uma viagem para Paris. A principio duraria apenas por dois anos, e Paulo prometeu que todo o retorno que conseguisse seria entregue de volta aos Keller.1O que ninguém sabia é que novamente ele contaria com apoio do governo, que inventou alguns cargos para que ele ficasse por mais tempo na França. Paulo voltou para a Academia Julian, onde dedicava boa parte do seu dia. Também morava em um quartinho de hotel junto de sua esposa. Ficou por quatro anos na Europa, e ao voltar para o Brasil, cumpriu a promessa e deu todo o seu acervo de quadro para sua prima e o marido - esses por outro lado só aceitaram os quadros grandes, deixando os menores para a coleção pessoal do artista.1Ainda foi convidado para assumir a Pinacoteca do estado de, mas recusou porque não daria tempo para se dedicar as suas telas. Ele acabou envelhecendo por São Paulo, e mesmo com certa idade, alguns livros relatam que o artista continuou com um cabelo escuro, porte ereto, físico magro e principalmente um ar jovial. Além disso, há relatos de que ele não teve nenhum vício durante a vida.1Em 1956, Paulo apresentou uma retrospectiva de suas obras na galeria Prestes Maia, em São Paulo, expondo 209 óleos e 70 desenhos, a maioria sendo emprestada pelos colecionadores.3Durante a vida, Valle não aceitou nenhum discípulo ou aluno, mesmo assim foi extremamente importante nas obras de Nicola Petti (1904-1984) e José Marques Campão (1882-1949),3 sendo que esse último havia estudado com ele na França, em meados de 1910.Ele veio a falecer dois anos mais tarde, em maio de 1958, com 71 anos de idade, devido a um enfarte. Um ano depois, sua memória foi celebrada ao receber a honraria da SBPA, como homenagem póstuma.1Obra e Movimento ArtísticoPintura PaisagistaPor muito tempo a paisagem era considerada uma forma artística secundária, perdendo para muitos outros estilos pictóricos. O cenário foi se alterando ao longo do tempo, principalmente na passagem do séc. XVII, quando a pintura paisagística começou a se multiplicar na Europa.6A paisagem como natureza morta era considerada uma forma de arte burguesa.1 Segundo o historiador britânico Kenneth Clark (1903-1983), havia uma explicação filosófica para essa preferência dos burgueses. Para ele, essa era uma nova época em que os homens estavam livres de se perguntarem sobre o funcionamento da natureza; era uma nova época em que se desenvolveu a idade da botânica, e das descobertas dos novos mundos através das lentes, que se desenvolvia a teoria da luz. Sendo assim, essa vertente torna-se um reflexo da calma, principalmente com o relativo período de paz que se tinha no mundo.6Outras escolas e estudiosos criaram suas próprias teorias acerca do paisagismo da época. Um dos grandes exemplos foi a Escola de Barbizon, que propôs a ideia da paysage intime, apresentando a natureza sem idealizações nem sentimentalismos. Participaram deste grupo os pintores Jean-François Millet, Theodore Rousseuau, Honoré Daumier e Gustave Courbet.1Os pintores impressionistas também foram fundamentais nessa vertente, pois foram eles que trouxeram algumas técnicas que ajudavam na confecção das telas.1 Foram eles os primeiros a pintar ao ar livre, tendo como pioneiros os franceses Camile Pissarro e Claude Monet. Além disso, foi no movimento impressionista que passaram a perceber cores nas sombras, fazendo com que todo objeto representado tenha suas cores refletidas ao seu redor. Outro conceito trazido por eles, foi a utilização de cores mais claras, sempre evitando usar o preto.6Paisagismo no BrasilA paisagem na arte brasileira só aparecerá na metade do séc. XIX, na segunda geração de pintores que seguiram à Missão Artística Francesa. A Acadêmia Imperial de Belas Artes criou uma categoria para a Paisagem, sendo Victor Meireles o primeiro a se sentar na cadeira dedicada para essa vertente. E pouco depois ainda seria ocupada por Zeferino da Costa. No entanto, ambos os artistas não tinham tanta afinidade com as técnicas. O lugar só foi ocupada por um especialista quando o pintor alemão George Grimm chegou ao Brasil. Ele foi convidado pela instituição após algumas exposições em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Ele também foi o primeiro a trazer a pintura ao ar livre para o país.6Foi exatamente a inclusão desta técnica da academia que fez com que ele permanecesse pouco tempo à frente da cadeira. Como saía todas as tardes com seus alunos, ele passou a ser criticado internamente, e decidiu abandonar o cargo. Alguns alunos também saíram com ele após a tomada de decisão.1Nesse período muitos artistas estrangeiros vieram ao Brasil para buscar inspirações em suas telas. Por exemplo: Thomas Ender, Frans Post, Jean-Baptiste Debret, Armaud Julien Pallière e Nicolau Facchinetti .1O grande intercâmbio de paisagistas fez com que o tema virasse de interesse entre os nativos, aumentando a popularidade entre os iniciantes da arte. O paisagismo passou a ser olhado com mais atenção principalmente no estado de São Paulo, sendo que um de seus primeiros expoentes foi Miguel Arcanjo Benício de Assunção Dutra, o Miguelzinho Dutra. Na geração seguinte, o nome mais promissor era exatamente o Paulo do Valle Júnior, uma aposta tanto da crítica artística, quanto do poder público.6ObraAnáliseValle Júnior era considerado um ótimo retratista, usando pinceladas longas e nervosas, nunca se atendo ao detalhe, mas buscando encontrar a personalidade do que estava sendo retratado. O que era mais frequente em suas composições era o nu, quase sempre do sexo feminino. Os quadros eram elaborados com liberdade e espontaneidade, em poses simplificadas, porém, muito bem construídas. O desenho é rigoroso e o colorido da carne humana era sempre agradável ao público.3Ele foi um dos melhores pintores na questão de captar a perspectiva aérea, sendo um dos poucos que não sofreu com declínios ao longo do tempo. Nos primeiros momentos de sua trajetória, alguns de seus quadros tinham a preocupação de reproduzir o real, sem a mesma naturalidade e espontaneidade dos posteriores, podendo ser uma clara influência do período em que foi discípulo de Oscar Pereira da Silva.7No período em que passou na França, a maioria do seu acervo retratava a visão de sua janela do ateliê, mostrando, na maior parte das vezes, cenas do inverno francês, nos quais o colorido é escuro e o céu é cinza - a única tonalidade branca eram encontradas nas neves do telhado. Outros tantos tipos foi pintado no Velho Continente, principalmente quando haviam dias com mais cor, por exemplo, no outono. Os cenários também eram diferentes, hora em Paris, hora em Chezeux, a terra de sua esposa Noêmia Roberts.1Outro grande apreço do pintor era pelas águas, sendo que rios, mares e portos calmos eram os objetos preferidos por causa dos reflexos que eles produziam. Também gostava bastante de praias, captando estaleiros e barcos, ou qualquer outro tipo de objeto que possa ser casado com as águas, e posteriormente representado em sua tela.3Outro grande feito que conseguiu na França foi dosar as luzes, assim como os impressionistas usavam. Em um de seus quadros, em que ele pinta um trigal, as sombras dos trigos e das árvores projetam de uma forma memorável. Esses mesmos efeitos de luz foram usado em muitos de seus quadros no Brasil. Não se pode afirmar que ele foi um impressionista, mas usou de todas as cartilhas feitas pela escola, principalmente quando falamos das cores dos quadros.1Hoje algumas de suas telas a óleo encontram-se com a tinta com a impressão de ter algumas rachaduras, outras formaram escamas que se descolaram da tela, prejudicando um maior repertório sobre o artista brasileiro. Seus quadros nunca recebiam verniz, e ele recomendava ao colecionador que não o colocasse, pois se perderiam alguns efeitos.1 Além disso, ele também não costumava datar as suas obras, e ao longo da carreira teve dois tipos de assinatura, o que também dificulta no acesso as obras nos dias atuais.4Como Paulo puxou uma nova geração de paisagistas, ele nunca se prendeu nas obras históricas ou aos costumes brasileiros da época, e por isso foi intensamente criticado algumas vezes - apenas uma vez decidiu fazer um quadro sobre a Revolução Constitucionalista de 1932.1Cronologia de exposiçõesExposições de Valle Júnior incluíram apresentações individuais e coletivas, principalmente:11905: Exposição individual em São Paulo para pleitear a bolsa de estudos na França1915: Expõe 14 obras na Casa Aurora, na rua São Bento1917: Exposição Nacional de Belas-artes: Medalha de Prata com a obra Pau-d'Alho1918: Exposição Nacional de Belas-artes: paisagem1920: Faz a primeira grande exposição de sua vida, colocando 81 imagens no Clube Comercial1921: Na vitrine Casa Excelsior expõe o retrato do Dr. Arnaldo Viera de Carvalho1922: Exposição geral de Belas-artes: Cambiantes, Esplendor da Marinha, Rancho da Ponte/ Exposição na Casa Byington1923: Exposição na Casa Byington1926: Expõe na Grande Exposição Anual da Galeria Jorge1927: Expõe na Grande Exposição Anual da Galeria Jorge1928: Exposição de Belas-artes/ Expões com o Grupo Almeida Jr. no Palácio das Arcadas1936: Expõe com o Grupo Almeida Jr.1937: Expõe com o Grupo Almeida Jr.1939: Expõe os quadros Fazenda do engenho d'água (Vila Bela), Margaridas, Palmo de Santa Rita1941: Expõe os quadros Marinha (Niterói), Vida Praiana e Recanto do Guarujá1954: Expõe a mostra Um Século de Pintura Brasileira, do SNBA1956: Faz a grande exposição retrospectiva na galeria Prestes Maia, divulgando mais de 209 telas a óleo e 70 desenhos que foram produzidos ao longo da carreira.
  • ERICK - Lindíssima gravura representando expressiva figura feminina rica em movimentos e tonalidades vibrantes, tiragem 25/30. Assinada no C.I.D. Mede 42,5 x 61 cm. Enquadrada em moldura de pesada madeira e vidro belga para conservação da obra medindo 65 x 85 cm. Perfeito estado de conservação, artista premiado e catalogado.
  • ALDEMIR MARTINS (CEARÁ, 1922 - 2006, SP) - Autêntica, rara e linda gravura do renomado artista representando clássica cena de galo rico em movimentos e tonalidades vibrantes. Tiragem 55 de 100. Assinada no C.I.D. Mede 28 x 40 cm aproximadamente. Enquadrada em moderna moldura em madeira e vidro para conservação da obra medindo 38 x 53,5 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA: O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o ser brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente. O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar. Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura. Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade. Falece em 05 de Fevereiro de 2006, aos 83 anos, no Hospital São Luís em São Paulo.UMA BREVE CRONOLOGIA1922 Nasce em Ingazeiras, sertão do Cariri, Ceará , em 08 de novembro.1942 Funda o Grupo Artys e SCAP (Sociedade Cearense de Artistas Plásticos) com Mário Barata, Barbosa Leite, Antonio Bandeira.1943 Salão de Abril III Salão de Pintura do Ceará.1945 Muda-se para o Rio de Janeiro. Exposição coletiva na Galeria Askanasi RJ1946 Muda-se para São Paulo.1947 Exposição Coletiva 19 pintores 3o. prêmio1948 Exposição na Galeria Domus, São Paulo, com Mário Gruber e Enrico Camerini.1951 Prêmio de desenho na Bienal de São Paulo, com O Cangaceiro.1953 Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.1954 Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.1955 Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.- V Salão Baiano de Artes Plásticas, Salvador, Bahia.1956 Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro - XXVIII Bienal de Veneza, Itália Prêmio Presidente Dei Consigli dei Ministeri, atribuído ao melhor desenhista internacional.1957 Exposição de gravuras no Circolo dei Principi, Roma, Itália, com Lívio Abramo.- VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro. 1958 Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos.- VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.1959 Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro.- Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.1960 Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.1961 Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.1962 Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha.- Exposição coletiva Brasilianische Kunstler der Gegenwart, Kassel, Alemanha.1965 Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.1968 Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.1970 Panorama da Arte Atual Brasileira Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.1975 - XIII Bienal de São Paulo Sala Brasileira.1978 - Retrospectiva 19 pintores, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.1980 Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.- Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.1981 Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.1982 Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.1984 Coletiva A Cor e o Desenho no Brasil, Museu de Arte Moderna de São Paulo.- Individual de pintura, desenho e gravura Arte Amazônica, Nova Iorque, Estados Unidos. - Tradição e Ruptura Fundação Bienal de São Paulo.1985 Lançamento do livro Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma.1988 Comemoração de 30 anos da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos - Fortaleza, Ceará.- Os Muros de Maison Vogue, MASP Museu de Arte de São Paulo 1989 O Nordeste de Aldemir Martins, Espace Latin-American, Paris, França.
  • BELÍSSIMO ANEL DE OURO AMARELO 18 K TEOR 750, DESIGN EXCLUSIVO DE EXCEPCIONAL OURIVESARIA COM PRECIOSA ESMERALDA DE 5.0 X 3.0 MM, CLÁSSICA LAPIDAÇÃO OVAL BRILHANTE, RODEADA POR RICO TRABALHO E FINO ACABAMENTO COM INCRUSTAÇÃO DE BRILHANTES DE EXCELENTE QUALIDADE E CLAREZA. PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO, NÃO APARENTA USO. ARO MEDE 1,8 CM. PESO TOTAL 7.3 GRAMAS.
  • ALDEMIR MARTINS (CEARÁ, 1922 - 2006, SP) - Autêntico, raro e lindo desenho executado finamente em técnica de nanquim sobre papel, representando expressiva figura feminina rica em movimentos com finos traços do renomado artista. Assinada no C.I. Mede 31,5 x 45,5 cm. Enquadrada em moderna moldura de madeira da época e vidro para conservação da obra medindo 49 x 59,5 cm. Perfeito estado de conservação. NOTA: O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o ser brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente. O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar. Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura. Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade. Falece em 05 de Fevereiro de 2006, aos 83 anos, no Hospital São Luís em São Paulo.UMA BREVE CRONOLOGIA1922 Nasce em Ingazeiras, sertão do Cariri, Ceará , em 08 de novembro.1942 Funda o Grupo Artys e SCAP (Sociedade Cearense de Artistas Plásticos) com Mário Barata, Barbosa Leite, Antonio Bandeira.1943 Salão de Abril III Salão de Pintura do Ceará.1945 Muda-se para o Rio de Janeiro. Exposição coletiva na Galeria Askanasi RJ1946 Muda-se para São Paulo.1947 Exposição Coletiva 19 pintores 3o. prêmio1948 Exposição na Galeria Domus, São Paulo, com Mário Gruber e Enrico Camerini.1951 Prêmio de desenho na Bienal de São Paulo, com O Cangaceiro.1953 Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.1954 Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.1955 Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.- V Salão Baiano de Artes Plásticas, Salvador, Bahia.1956 Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro - XXVIII Bienal de Veneza, Itália Prêmio Presidente Dei Consigli dei Ministeri, atribuído ao melhor desenhista internacional.1957 Exposição de gravuras no Circolo dei Principi, Roma, Itália, com Lívio Abramo.- VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro. 1958 Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos.- VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.1959 Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro.- Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.1960 Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.1961 Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.1962 Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha.- Exposição coletiva Brasilianische Kunstler der Gegenwart, Kassel, Alemanha.1965 Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.1968 Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.1970 Panorama da Arte Atual Brasileira Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.1975 - XIII Bienal de São Paulo Sala Brasileira.1978 - Retrospectiva 19 pintores, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.1980 Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.- Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.1981 Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.1982 Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.1984 Coletiva A Cor e o Desenho no Brasil, Museu de Arte Moderna de São Paulo.- Individual de pintura, desenho e gravura Arte Amazônica, Nova Iorque, Estados Unidos. - Tradição e Ruptura Fundação Bienal de São Paulo.1985 Lançamento do livro Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma.1988 Comemoração de 30 anos da SCAP Sociedade Cearense de Artistas Plásticos - Fortaleza, Ceará.- Os Muros de Maison Vogue, MASP Museu de Arte de São Paulo 1989 O Nordeste de Aldemir Martins, Espace Latin-American, Paris, França.
  • Emiliano, DI CAVALCANTI (RIO DE JANEIRO, 1897 - 1976) ´´MÚSICOS E MULATAS´´ 18/100 -  Raríssima e grande gravura, representando linda cena riquíssima em movimentos e tonalidades vibrantes. Assinada e datada de 1965  no C.I.D. Mede 35 x 52 cm aproximadamente. Bom estado de conservação, enquadrada em moldura de madeira medindo 50,5 x 69 cm. NOTA SOBRE O ARTISTA: Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976), mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um pintor modernista, desenhista, ilustrador, muralista e caricaturista brasileiro. Sua arte contribuiu significativamente para distinguir a arte brasileira de outros movimentos artísticos de sua época, através de suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral. Suas principais obras são: Samba, Músicos, Cinco moças de Guaratinguetá, Mangue, Pierrete, Pierrot, entre outras.Di Cavalcanti no Museu de Arte de São Paulo (MASP), 1965Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes nomes da pintura como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro.1BiografiaInfância e juventudeEmiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque nasceu dia 6 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro, filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque de Melo e Rosalia de Sena.2 Seu pai era membro da tradicional família pernambucana Cavalcanti de Albuquerque. Já pelo lado materno, era sobrinho da esposa de José do Patrocínio, grande abolicionista negro brasileiro. Estudou no Colégio Pio Americano e aprendeu piano com Judith Levy,3 e começou a trabalhar fazendo ilustrações para a revista Fon-Fon, uma revista que consagrou-se principalmente na caricatura política, na charge social e na pintura de gênero.4 Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar.5 O jovem Di Cavalcanti frequentou o ateliê do impressionista George Fischer Elpons e tornou-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.Início de carreiraEntre 11 e 18 de fevereiro de 1922, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando, para essa ocasião, as peças promocionais do evento: catálogo e programa. Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequentou a Academia Ranson. Expôs em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conheceu Pablo Picasso, Fernand Léger, Matisse, Erik Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses. Retornou ao Brasil em 1926 e ingressou no Partido Comunista Brasileiro. Seguiu fazendo ilustrações. Fez nova viagem a Paris e criou os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.Os anos 1930 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem e artista e quanto a dogmas partidários. Iniciou suas participações em exposições coletivas e salões nacionais e internacionais, como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, fundou, em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofreu sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Casou-se com a pintora Noêmia Mourão. Publicou o álbum "A Realidade Brasileira", série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalhou na rádio "Diffusion Française" nas emissões "Paris Mondial".Viajou ao Recife e Lisboa, onde expôs no salão "O Século"; ao retornar, foi preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936, escondeu-se na Ilha de Paquetá e foi preso com Noêmia. Libertado por amigos, seguiu para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937, recebeu medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris. Com a iminência da Segunda Guerra, deixou Paris e retornou ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegou ao destino, extraviando-se.Reconhecimento internacionalPassou a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viajou para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conheceu Zuília, que se tornou uma de suas modelos preferidas. Em 1946, retornou a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano, expôs no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, entrou em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado...". Participou com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Seguiu criticando o abstracionismo. Expôs na Cidade do México em 1949.Mural de Di Cavalcanti na fachada do Edifício Triângulo, em São Paulo, no Brasil. O edifício foi projetado em 1955 por Oscar Niemeyer.Foi convidado e participou da I Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951. Fez uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passou a ser sua companheira. Negou-se a participar da Bienal de Veneza. Recebeu a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi. Em 1954, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizou exposição retrospectiva de seus trabalhos. Fez novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publicou "Viagem de minha vida". 1956 foi o ano de sua participação na Bienal de Veneza. Recebeu o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adotou Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fizeram parte de exposição itinerante por países europeus. Recebeu proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada;6 também pintou as estações para a via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília.Últimos anos e morteGanhou uma sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. Tornou-se artista exclusivo da Petite Galerie, no Rio de Janeiro. Viajo de Maio, em Paris, com a tela "Tempestade". Participou com Sala Especial na VII Bienal de São Paulo. Recebeu indicação do presidente brasileiro João Goulart para ser adido cultural na França. Embarcou para Paris mas não assumiu o cargo por causa do Golpe de 1964. Viveu em Paris com Ivete Bahia Rocha, apelidada de Divina.7 Lançou novo livro, "Reminiscências líricas de um perfeito carioca" e desenhou joias para Lucien Joaillier. Em 1966, seus trabalhos desaparecidos no início da década de 1940 foram localizados nos porões da embaixada brasileira. Candidatou-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não se elegeu. Seu cinquentenário artístico foi comemorado.A modelo Marina Montini foi a musa do pintor nessa década. Em 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou retrospectiva de sua obra. Recebeu prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. Comemorou seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento no Catete. A Universidade Federal da Bahia outorgou-lhe o título de doutor honoris causa. Fez exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura Cinco moças de Guaratinguetá foi reproduzida em selo postal.No dia 5 de abril de 1975, foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.8Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de outubro de 1976.O diretor de cinema brasileiro Glauber Rocha, figura chave do cinema moderno brasileiro principalmente por seu trabalho no Cinema Novo, realizou o curta-metragem documentário Di-Glauber (1977) em homenagem ao pintor, quando de sua morte.Centenário em 1997Em 1997, ano do centenário de seu nascimento, diversas exposições comemorativas e retrospectivas de sua obra foram organizadas, entre as quais:"As mulheres de Di", pelo Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro"Di, meu Brasil brasileiro", pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro"Di Cavalcanti, 100 anos", pelo Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado9Cronologia1908 - Recebe aulas do pintor Gaspar Puga Garcia.1914 Publica seu primeiro trabalho como desenhista na Revista Fon-Fon.1916 Participa do III Salão dos Coadjuvantes. - Muda-se para São Paulo.1917 Primeira exposição individual na redação de A Cigarra, em São Paulo.1919 Ilustra o livro Carnaval, de Manuel Bandeira.1921 Ilustra Balada do sequestro de Reading, de Oscar Wilde.1922 Participa da Semana de Arte Moderna, fazendo a capa do trabalho e expondo 11 obras.1923 Vai para Europa, fixa residência em Paris como correspondente do jornal Correio da Manhã.1925 Volta ao Brasil, morando na Capital.1929 Pinta dois painéis para o Teatro João Caetano, no Rio de janeiro.1935 Volta novamente para a Europa.1937 Medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Específica, em Chicago.1940 Volta para o Brasil, fixando-se em São Paulo.1941 Ilustra o livro Uma noite na taverna / Macário, de Álvares de Azevedo.1947 Expõe na Galeria Domus, no Rio de Janeiro.1953 Ganha, com Alfredo Volpi, o prêmio de melhor pintor nacional na IV Bienal de São Paulo.1954 Retrospectiva do seu nascimento no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro1955 Publica Viagem de minha vida, livro de memórias.1956 Recebe nono prêmio na Mostra de Arte Sacra, na Itália.1960 Recebe medalha de ouro por sua participação com sala especial na IV Bienal Interamericana, no México.1963 Homenageado na VII Bienal de São Paulo.1964 Exposição comemorativa dos seus 60 anos de artista, na Galeria Relevo, RJ. - Publica o livro Reminiscências líricas de um perfeito cidadão carioca.1971 Retrospectiva da sua vida artística Museu de Arte Moderna de São Paulo.1976 Morre em sua cidade natal.Principais obrasPierrete - 1922Pierrot - 1924Samba - 1925Mangue - 1929Cinco moças de Guaratinguetá - 1930Mulheres com frutas - 1932Família na praia - 1935Vênus - 1938Ciganos - 1940Mulheres protestando - 1941Arlequins - 1943Gafieira - 1944Colonos - 1945Abigail - 1947Aldeia de Pescadores - 1950Nu e figuras - 1950Retrato de Beryl - 1955Tempos Modernos - 1961Tempestade - 1962Retrato de Marina Montini - década de 1960Duas Mulatas - 1964Músicos - 1963Ivette - 1963Rio de Janeiro Noturno - 1963Mulatas e pombas - 1966Baile Popular - 1972
  • BELÍSSIMO ANEL DE OURO 18 K TEOR 750, DESIGN VINTAGE COM PRECIOSA CRAVAÇÃO DE ESMERALDAS DE LAPIDAÇÃO BRILHANTE. PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. ARO MEDE APROX 1,8 CM, ARMAÇÃO 2,2 CM. PESO 9.2 GRAMAS.
  • RELÓGIO RADO SWISS - CLÁSSICO MODELO COUPOLE - BELA CAIXA DE 32 MM EM AÇO COM FINO ACABAMENTO DOURADO E VISOR DE CRISTAL DE SAFIRA - ELEGANTE PULSEIRA ORIGINAL DE COURO 16 MM - FUNÇÕES : HORAS - MINUTOS - SEGUNDOS - CALENDÁRIO - MOVIMENTO QUARTZ SWISS DE PRECISÃO. FUNCIONANDO EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO.
  • E. DI CAVALCANTI & NOÊMIA MOURÃO - ´´ESTUDOS´´ - Raríssimo, autêntico e lindos desenhos de Emiliano Di Cavalcanti e sua esposa Noêmia Mourão. Frente e verso, estes desenhos reúnem a força dos traços de Edi Cavalcanti e a delicadeza lírica de Noêmia Mourão, destacando a harmonia entre seus estilos distintos. O contraste entre suas visões, aliado à leveza do lápis sobre papel, cria uma composição rica e poética, reflexo de sua parceria artística e afetiva, marcando um capítulo singular na arte brasileira contemporânea. Mede 23 x 32 cm. Enquadrado em moldura de metal com vidro para conservação da obra medindo 30 x 39 cm. Bom estado de conservação, leves desgastes naturais do tempo. Oportunidade!
  • PABLO PICASSO (Espanha, 1881 - 1973, França) - Autêntica, clássica e linda gravura do renomado artista, representando linda e expressiva cena riquíssima em movimentos. Assinada no C.I.D. Mede 17 x 21 cm aprox. Enquadrada em moldura de madeira patinada da época medindo 38 x 41,5 cm. Bom estado de conservação. Artista que dispensa comentários. Oportunidade!
  • HSTERN - IMPECÁVEL COLAR DE OURO 18 K TEOR 750, FEITIO DE EXCEPCIONAL OURIVESARIA COM LINDO DESIGN, MALHA EXCLUSIVA, RICO TRABALHO E FINO ACABAMENTO COM PRECIOSO DIAMANTE DE EXCELENTE QUALIDADE E CLAREZA. PRECIOSA MANUFATURA HSTERN, CONTRASTE NO FECHO. PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO, NÃO APARENTA USO. MEDE APROX 42 CM. PESO 20.6 GRAMAS.
  • DAVID AZUZ (ISRAEL, 1942 - 2014, FRANÇA) - ´´CLOSERIE DE LILAS´´ - Raríssima e linda pintura finamente executada em técnica mista sobre papel, representando expressiva cena em renomado restaurante de Paris (Closerie de Lilas), riquíssima em movimentos e colorações. Assinada e datada de 1982 no C.I.D. com selo do ateliê do artista na França. Perfeito estado de conservação, mede aproximadamente 50 x 60 cm. Enquadrada em moldura de madeira nobre da época medindo 72 x 84 cm. Em (raro) perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: David Azuz, que nasceu em Tel Aviv, Israel, em 1942, tem a vida invejável de um artista que vive em uma das mais belas capitais da Europa, Paris. Ele mora em Paris desde 1958 e retorna a Tel Aviv todo verão. David Azuz desenvolveu um estilo rico em cores. Suas pinturas são magistralmente desenhadas e cheias de curiosidade pelos detalhes simples da vida. Os temas de Azuz em bistrôs e mercados, sejam eles em Roma, Paris, Tel Aviv ou em outro lugar, expressam a solidão do indivíduo. Eles se tornam simbólicos do cidadão universal e são profundamente comoventes em seu pathos e busca por si mesmos. Para capturar o ambiente dos mercados e bistrôs, Azuz se levanta ao amanhecer para pintar de luz. Ele geralmente trabalha tarde da noite nos cafés de Paris em busca daquelas atitudes características dos bartenders e clientes, que tendem a florescer a esta hora da noite, por exemplo, jovens casais apaixonados, escondendo seu romance no canto de um bistrô ou senhoras idosas se aquecendo com o anis que bebem lentamente para fazer o tempo passar. É um mundo claustrofóbico e vazio e, ao mesmo tempo, certamente cheio de contradições. Em tal mundo, é reconfortante encontrar um artista que não se entregou à moda abstraindo os padrões da vida, mas, pelo contrário, usou seu conhecimento de desenho clássico e, acima de tudo, seu temperamento apaixonado para nos comunicar os gestos simples da vida que a maioria esqueceu de fazer por muito tempo. A arte contemporânea tem sido descrita como decadente. Se for realmente assim, talvez um artista do calibre de David Azuz possa ajudar a apontar o caminho para fora. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 1959 Galeria katz, Tel Aviv, Israel 1960 Galeria Nora, Jerusalém, Israel 1961 Kunstzall't Center, Den Haag, Holanda 1962 Galeria Tiroche, Cidade Velha, Jaffa, Israel Galeria Rina, Jerusalém, Israel 1963 Galeria Wirth, Berlim, Alemanha 1966 Maison de Ia Culture, Paris, França 1967 Galeria Abel Rambert (Rosenberg), Paris, França 1968 Galeria Abel Rambert (Rosenberg), Paris, França 1971 Galeria Bernstein, Elmshorn, Alemanha 1972 Galeria Abel Rambert (Rosenberg), Paris, França Galeria Archer, Londres, Inglaterra 1973 Galeria Engel, Jerusalém, Israel 1974 Galeria Abel Rambert (Rosenberg), Paris, França Galeria Mer-kup, Cidade do México, México 1975 Limitada Edition Gallery, Los Angeles, Califórnia 1976Limited Edition Gallery, Los Angeles, Califórnia Galerie L'Arlequin, Paris 1978 Cardo Matignon, Paris 1978Gallery Cardo Matignon (Charles Nisenbaum), Paris, França 1979Gallerie Daniel Binn, Metz, França Rosenbaum Gallery, Palm Beach, Flórida, EUA 1980Soufer Gallery, Nova York, Nova York, EUA 1981Soufer Gallery, Nova York, Nova York, EUA Gallerie du Perron, Genebra, Suíça 1982Soufer Gallery, Nova York, Nova York, EUA 1983Galerie René Drouet, Paris, França 1984Soufer Gallery, Nova York, Nova York, EUA 1986Soufer Gallery, Nova York, Nova York, EUA 1989Amalyal Arbel Gallery (Retrospectiva  óleos, pastéis  1968  1975) Tel Aviv,Israel Soufer Gallery, Nova York, Nova York, EUA 1992Galerie Albion, Cannes, França EXPOSIÇÕES EM GRUPO 1958Art of Tomorrow Museum of Modern Arts, Haifa, Israel 1959Exposição Modern Art in Israel Artists House of Jerusalem Haifa, Tel Aviv, Israel Man and Humanity in Israel Museum of Modern Art, Haifa, Israel 19601st Biennale 1960, Museum of Modern Art, Haifa, Israel 1961Gallery Jean Tiroche, Jaffa, Israel 1963Gallery Wirth, Berlim, Alemanha 1964Gallery Wirth, Berlim, Alemanha Gallery Wiener, Nova York, 1965Galery Wirth, Berlim, Alemanha Galerie Du Fleuve, Paris, França 1966Gallery Wirth, Berlim, Alemanha Festival de Arte "66", Combined Synagogues of Great Neck, Nova York, EUA Galerie Carpentier, Paris, França 1967Galerie Saint-Peres, Paris, França La Jola Museum of Art, Louis and Charlotte Begman Collection, La Jolla, Califórnia, EUA 1970Exposição Hotel Royal Monceau, Paris, França 1971Galerie Abel Rambert (Rosenberg),Paris, França l972Galerie Abel Rambert (Rosenberg), Paris França 1973Givon Art Gallery, Tel Aviv, Israel Galerie Abel Rambert (Rosenberg), Paris, França Ohanna Gallery, Londres, Inglaterra 1974Romi Gallery, Roma, Itália Exposition Hotel George V, Paris, França Adasa Klaskin Art Gallery, Tel Aviv, Israel 1977Expositions Artistes Indépendants (Perspectives Israeliennes), Paris, França 1978Galerie Eupalinos, Clermont-Ferrand, França Skirall Museum, Los Angeles, Califórnia, EUA 1980Art Expo - Nova Iorque, Nova Iorque York EUA 1981Art Expo - Nova York, Nova York EUA 1982Forum-Exposition, section d'Arras de la Licra, França 1983Art Expo - Nova York, Nova York EUA 1988Galerie Haik, Paris, França 1989Galerie Turenne, Troyes, FrançaClermont-Ferrand, França Skirall Museum, Los Angeles, Califórnia, EUA 1980Art Expo - Nova York, Nova York, EUA 1981Art Expo - Nova York, Nova York, EUA 1982Forum-Exposition, seção d'Arras de la Licra, França 1983Art Expo - Nova York, Nova York, EUA 1988Galerie Haik, Paris, França 1989Galerie Turenne, Troyes, FrançaClermont-Ferrand, França Skirall Museum, Los Angeles, Califórnia, EUA 1980Art Expo - Nova York, Nova York, EUA 1981Art Expo - Nova York, Nova York, EUA 1982Forum-Exposition, seção d'Arras de la Licra, França 1983Art Expo - Nova York, Nova York, EUA 1988Galerie Haik, Paris, França 1989Galerie Turenne, Troyes, França
  • Jean Gabriel DOMERGUE (BORDEAUX-FRA, 1889 - 1962, PARIS) - 10/200 - Lindíssima e rara gravura do renomada artista francês, representando expressiva figura feminina rica em movimentos e colorações. Assinada no C.I.D. Mede 37 x 47 cm aproximadamente. Enquadrada em pesada moldura de madeira nobre patinada da época medindo 68 x 78 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Domergue nasceu em Bordeaux e estudou na École nationale supérieure des Beaux-Arts . Em 1911, ele foi vencedor do Prix de Rome .  2  A partir da década de 1920, ele se concentrou em retratos,  3  e afirmou ser "o inventor do pin-up ".  citação necessária  Ele também desenhou roupas para o costureiro Paul Poiret . De 1955 a 1962, foi curador do Musée Jacquemart-André , organizando exposições de obras de Van Gogh , Toulouse-Lautrec , Goya e outros. Domergue foi nomeado Chevalier da Légion d'honneur . Ele morreu em 16 de novembro de 1962 em uma calçada de Paris. Jean-Gabriel Domergue (4 de março de 1889  1   16 de novembro de 1962  2  ) foi um pintor francês especializado em retratos de mulheres parisienses .
  • PÁL FRIED ( BUDAPESTE, HUNGRIA, 1893 - 1976, NY, EUA) - ´´BAILARINA´´ - Rara e belíssima pintura finamente executada em técnica de óleo sobre tela, representando expressiva bailarina rica em movimentos e colorações. Assinada no C.I.E. Mede 58 x 78 cm. Enquadrada em linda moldura da época em madeira de lei ricamente trabalhada e fenestrada com motivos florais e rococó. Mede 79 x 98 cm. Bom estado de conservação, leves retoques decorrentes do tempo. Fotos extras. NOTA SOBRE O ARTISTA: Pál Fried nasceu em Budapeste em 1893. Ele recebeu sua educação artística na Académie hongroise des arts (Academia Húngara de Artes), onde foi aluno de Hugo Pohl, que se tornou uma de suas maiores influências. Sob a direção de Pohl, ele executou muitos retratos de nus femininos e obras orientalistas. Mais tarde, ele estudou em Paris na Académie Julian , onde foi aluno de Claude Monet e Lucien Simone.  1  Em Paris, ele foi muito influenciado pelos impressionistas franceses, especialmente Pierre-Auguste Renoir e Edgar Degas . Isso o inspirou a preparar muitas pinturas de bailarinas, dançarinos e artistas de circo.Fried emigrou para os Estados Unidos em 1946 após a Segunda Guerra Mundial ,  2  onde lecionou na Academia de Arte de Nova York . Ele preparou retratos de celebridades americanas como Marilyn Monroe . Por meio de seu trabalho em retratos, ele obteve considerável sucesso financeiro.Ele se tornou cidadão americano em 1953.  3  Ele viveu em Los Angeles e Nova York e morreu em 6 de março de 1976 em Nova York, NY.  4 Ele trabalhou com óleos e pastéis e experimentou com luz e movimento. Suas pinturas a óleo eram geralmente de dançarinos, nus e retratos, e enquanto seus temas eram principalmente femininos, ele também pintou Paris , paisagens marinhas , cowboys e paisagens do oeste americano, bem como temas orientalistas. Ele assinou suas pinturas, como é comum em húngaro, com seu sobrenome primeiro como "Fried Pál". Às vezes, esse artista em particular fazia várias versões quase idênticas da mesma pintura a óleo, exceto que ele usava expressões faciais ligeiramente diferentes e/ou tentava esquemas de cores diferentes.Selecione a lista de pinturasCena de rua parisienseMenino com BurroLuvas pretasA dançarinaPode-podeA Bela AfricanaBelezas AfricanasÁfrica: Lenços azuis e vermelhosMulheres marroquinas antes da KasbahTrês bailarinasbailarina rosaBailarina adormecidaDançarina de boateO FãBoleroDisposto a aprenderJovem Beleza com Chapéu e Véu, 1940Washington Square Park, Nova YorkPasseio de rodeioMenina com guarda-sol
  • Guillaume Cornellos van Beverloo, CORNEILLE (BÉLGICA, 1922 - 2010, FRANÇA) - Raríssima e linda escultura construída em ferro de excelente fundição, adornada por riquíssimas tonalidades vibrantes, tiragem 60/99. Assinada no C.I.E. Perfeito estado de conservação, mede 50 cm de altura x 65 cm de comprimento aproximadamente. NOTA SOBRE O ARTISTA: Guillaume Cornelis van Beverloo (3 de julho de 1922 - 5 de setembro de 2010), mais conhecido por seu pseudônimo Corneille, foi um pintor e artista plástico holandês. Ele nasceu na cidade de Liège, na Bélgica, filho de pais holandeses e mudou-se para à Holanda com os pais aos doze anos de idade, tendo estudado e iniciado sua carreira em Amsterdam.1 No final dos anos 40 foi um dos fundadores do grupo COBRA, um movimento artístico da vanguarda europeia.1Após a dissolução do movimento, mudou-se para Paris, onde residiu até o fim de sua vida. Passou a colecionar obras de arte africana, influenciando muitos de seus trabalhos. Sua obra pode ser vista no Centro Georges Pompidou, em Paris.1
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