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  • Belíssima Ametista green extra, preciosa de excelente qualidade e clareza transparente, rara lapidação almofada brilhante pesando 4.48 cts medindo 10.08 x 10.03 x 7.52 mm. Ótimo investimento para montar uma joia de qualidade. Origem Uruguai.
  • GINO MAROTTA (ITÁLIA, 1935 - 2012) - ´´ÁRVORE ARTIFICIAL´´ - 217/2100 - Raríssima e linda gravura em placa de metal de ótima fundição italiana, representando bela árvore rica em movimentos. Assinada e datada de junho de 1972 no C.I.D. e verso. Tiragem 217 de 2100. NOTA SOBRE O ARTISTA: Gino Marotta ( Campobasso , 20 de junho de 1935  Roma , 16 de novembro de 2012 ) foi um pintor e escultor italiano ativo na arte contemporânea.BiografiaNascido em Campobasso em 1935, viveu e trabalhou muitos anos em Roma. Na sua primeira exposição pessoal, em 1957 em Milão, expôs tapeçarias, encáusticas e véus, seguidos de chumbo, alumínio e bandoni (chapas de ferro encontradas e montadas) que apresentou em Roma na Galleria Appunto e em Milão na Galleria dell' Ariete, em 1959. Nos laboratórios das indústrias químicas, fábricas e fundições, experimenta novos materiais como poliuretanos e poliésteres e cria esculturas utilizando processos industriais para a produção série. A vocação para a utilização de novos materiais continua nas esculturas recortadas em metacrilato que logo se transformam em Ambientes como o Bosco Naturale-Artificiale (1967), o Nuovo Paradiso (1968), o Éden Artificial (1969) e Misura Naturale Cava ( 1970). Em 1968 participou na exposição Il Teatro delle Mostre na galeria La Tartaruga de Roma com a instalação Foresta di menta , uma longa série de fios verdes feitos de materiais plásticos que dão a impressão de vinhas penduradas. Do mesmo ano é Giardino all'italiana , uma intervenção de carácter urbano, na qual organiza fardos de feno, durante o evento organizado por Germano Celant em Amalfi na Arte Povera .Participou em algumas das mais interessantes exposições de arte contemporânea italiana como O Espaço da Imagem em Foligno em 1967, "Amore Mio" em Montepulciano em 1970 e "Vitalità del Negativo" no Palazzo delle Esposizioni em Roma em 1970- 71.A exposição Ceroli, Kounellis, Marotta, Pascali: 4 artistes italiens plus que nature no Musée des Arts Décoratifs , Palazzo del Louvre , Paris, data de 1969 .Foi convidado para a IX Quadrienal de Roma (1965-66) e posteriormente, em 1972, para a X Quadrienal com a instalação Introdução geral à natureza .A exposição antológica na Rotonda della Besana de Milão data de 1973 , juntamente com enos Jardins doEden Artificialea exposição do ambiente de trabalhoNa década de 1970 foi diretor da Academia de Belas Artes de L'Aquila .  1 Em 1984 participou com As Ruínas da Ilha de Altilia na XLI Exposição Internacional de Arte de Veneza.Algumas de suas obras, entre elas a escultura em metacrilato Árvore da Vida, fazem parte da Coleção Farnesina do Ministério das Relações Exteriores e foram posteriormente expostas em exposições:Arte Italiana 1950-1970. Obras-primas da Coleção Farnesina, Arte Italiana 1950-1970. Obras-primas da Coleção Farnesina com curadoria de Maurizio Calvesi , Lorenzo Canova e Renato Miracco, Galeria Nacional de Arte Moderna, Nova Delhi , 2005.Sinais italianos da Coleção de Arte Contemporânea da Farnesina com curadoria de Maurizio Calvesi e Lorenzo Canova, Belgrado, Galeria da Academia Sérvia de Ciências e Artes, 2005.Em 2007 Viagem pela Arte Italiana 1950-1980. Cem obras da Coleção Farnesina . Exposição itinerante com curadoria de Maurizio Calvesi e Lorenzo Canova. Galeria Nacional de Arte Moderna, Sarajevo (maio); Museu Nacional de Arte Estrangeira, Sófia (junho); Museu de Belas Artes de Budapeste (julho); Museu Nacional Brukenthal, Sibiu (setembro-outubro); Museu Nacional de Arte Contemporânea MNAC, Bucareste (novembro-dezembro); Wilanow Palace Museum Varsóvia (dezembro-janeiro) e em 2008 Journey into Italian Art 1950-1980. Cem obras da Coleção Farnesina , Santiago do Chile, Buenos Aires, São Paulo, Lima, Caracas e Guadalajara. Em 2005 participou do coletivo Burri, gli artistas e la materia 1945-2004 na Scuderie del Quirinale em Roma.Gino Marotta é de 2007 . Artificial Natural , ARADO, Arquivo de Artes Eletrônicas, Universidade de Molise , sede de Campobasso, curadoria de Lorenzo Canova , que marca a inauguração do espaço expositivo da universidade, do qual o artista campobasso é nomeado diretor honorário. Em Milão, o Studio Giangaleazzo Visconti realizou duas exposições individuais: Gino Marotta Anni Fifty ( expôs pela primeira vez a obra de,MACRO(2009). Em 2009, na reabertura doGino Marotta amore amore2007) eO cinema e o teatro de vanguarda envolveram-no em inúmeras obras como o filme Salomé , a cenografia teatral de Nostra Signora dei Turchi (1972) e, mais de uma década depois, os cenários e figurinos de Hommelette para Hamlet de Carmelo Bene, que lhe renderam lhe rendeu o prêmio Ubu de melhor cenografia em 1988.Amigo de poetas como Ungaretti e Cardarelli, criou livros preciosos com Emilio Villa , Giorgio Soavi e Antonio Delfini . Viveu até à sua morte, ocorrida em 2012, aos 77 anos, entre Roma e a Isola di Pievebovigliana nas Marcas , mas nunca se esqueceu da sua cidade natal, que lhe dedicou, no renovado Palazzo dell'Ex GIL, uma exposição. ano após sua morte, com curadoria de Lorenzo Canova.
  • INOS CORRADIN com certificado - ''Equilibrista'' - Rara e belíssima escultura em bronze patinado de excelente fundição e qualidade escultórica, elegantemente montada sobre base de granito preto. Assinado Inos. Perfeito estado de conservação. Mede 27,5 x 22 x 10cm. Acompanha certificado de autenticidade emitido pelo artista e registrado em cartório. NOTA: Artista premiado e catalogado.1929 Nasce em 14 de novembro, em Vogogna, Piemonti, Itália. Com alguns meses seus pais transferem-se para Montreaux, Suíça Francesa, onde permanece até os 5 anos de idade. Depois, volta para a Itália, em Castelbado, Província de Padova, terra de seus pais, onde passa a infância e juventude. 1945Estuda pintura com o professor Tardivello. 1947Colabora com o pintor Pendini na execução de um mural alusivo aos mártires da resistência italiana, em Castelbaldo, Padova Itália. 1950Chega ao Brasil, estabelecendo-se em Jundiaí, São Paulo. 1951Conhece o pintor argentino Osvaldo Navarro que dirige o Atelier Cooperativa Politone na Vila Mariana, São Paulo. É convidado a fazer parte do núcleo artístico do qual participam, entre outros, os pintores: Ian Woronieki e Geraldo Trindade Leal e mais cinco pintores. 1952Convidado a participar do II Salão Paulista de arte moderna de São Paulo. 1953Chega a Salvador da Bahia com o pintor Trindade Leal. Conhece o grupo artístico baiano da época: Mário Cravo Júnior, Rubens Valentin, Aguinaldo dos Santos, Caribè, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau Sampaio, o crítico Wilson Rocha e o cantor e compositor Dorival Caymmi. 1954Convidado a participar do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.Osvaldo Gil Navarro o convida a participar da equipe de cenógrafos do Ballet do IV Centenário de São Paulo. Executa cenários para ballet e peças teatrais para Rugero Giacobbi e Aldo Cravo.1955Continua ativo como cenógrafo. 1957Começa uma nova fase de sua vida. Chega a Ibiúna, São Paulo, onde pinta e trabalha com os madeireiros que na época tinham na madeira sua principal fonte de economia, de onde extraia madeira para sua pequena fábrica de brinquedos. Nesta cidade, conhece o seu primeiro e mais importante marchand: Américo Reisfeld, que após cessar suas atividades é sucedido por seu genro, o Sr. Josef Bar-Tzion, que o representa em diversas exposições internacionais. 1960Casa-se com Maria Helena Rolin Carmelo com a qual teve três filhos. 1976É representado pela Sra. Carla Surian Albori com exclusividade européia. 1977Faz sua primeira exposição individual na Galeria de Arte André São Paulo, hoje denominada Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade para André Blau, desde o começo da década de 60. 1979Contratado para pintar um cenário 8 x 11m para o teatro de Rovigo Itália 1990A Prefeitura de Jundiaí adquire 5 obras, com motivos religiosos, que estão expostos no Velório Municipal Adamastor Fernandes. 1993A Prefeitura Municipal de Jundiaí lhe presta uma homenagem pelos seus 40 Anos de Pintura, organizando uma exposição retrospectiva no Paço Municipal Nova Jundiaí, com obras emprestadas por inúmeros colecionadores. 1997Lança o livro La Visione Incantata na Nova André Galeria, em S.Paulo, com uma exposição. (livro lançado simultaneamente no Brasil e na Europa), lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2001Lança seu livro Venticinque Anni di mostre in Europa, lançado por Edas Edizioni DArte Surian. 2002A Companhia Italiana Costa Navegações lança ao mar o navio Costa Atlântica em Veneza e o contrata para decorar suas cabines com 800 serigrafias e 42 óleos sobre tela.Passa a fazer parte dos anais da Câmara Federal com discurso feito pelo Deputado Federal André Benassi ressaltando sua importância na pintura no Brasil e exterior. 2004Comemora 50 anos de pintura com uma super exposição no Hotel Intercontinental, na Al.Santos em S.Paulo, onde lançou seu livro 50 Anos de Pintura, editado por Auderi Martins. 2005É solicitado pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, através do Prefeito Ary Fossen para criar um selo comemorativo dos 350 anos da cidade. Este selo também foi lançado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 2006É homenageado pela Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem - ATEAL, juntamente com a Prefeitura Municipal de Jundiaí, em função de sua benemerência com as crianças assistidas dessa ONG, que inclusive reproduziram de forma singular algumas de suas obras. 2007Pinta o óleo sobre tela Tributo à Serra do Japi (l,80 x 9,00m), cuja réplica transformada num painel de 9,00 e 4,5 metros, encontra-se em exposição permanente na Rodoviária de Jundiaí, a convite do Prefeito Ary Fossen. 2008Lançamento do documentário INOS que traça um panorama de sua vida artística nos seus 56 anos de carreira, bem como curiosidades de sua vida pessoal. 2009Ano em que Inos completa 80 anos. As comemorações começaram em maio, na Itália, onde ele foi homenageado pela Prefeitura de Padova, através do Prefeito Flavio Zanonato, com uma exposição num Palácio Medieval do século XVI, na Salla della Gran Guardia na Piazza dei Signori.Em setembro, Inos fecha as comemorações com uma grande exposição na Nova André Galeria, onde trabalhou com exclusividade por 30 anos. Inos retorna à sua velha casa, depois de percorrer um longo caminho com mais de 200 exposições internacionais.Ainda em 2009,lança a 2ª edição do livro 50 Anos de Pintura com uma noite de autógrafos na Livraria da Vila, Al.Lorena em S.Paulo; 2010A Prefeitura de Jundiaí, por iniciativa do prefeito, Sr. Miguel Haddad, presta-lhe uma homenagem pelos seus 80 anos com uma exposição de esculturas e fotos de sua carreira ao lado de familiares e celebridades do mundo das artes, da música e da política nacional e internacional. O momento mais emocionante da homenagem foi o espetáculo musical, organizado por sua assessora Sandra Carnio, chamado Um concerto para Inos com músicas que retrataram momentos marcantes da vida do pintor, tendo à frente a cantora Clarina Fasanaro e músicos convidados.A convite do artista Ivald Granato passa a integrar o Grupo dos Onze (G11). O referido grupo é composto de renomados artistas da atualidade, dentre eles Cláudio Tozzi, Mario Gruber, Peticov, entre outros.A escultura O Saxofonista é escolhida para premiar sessenta grandes nomes da indústria musical brasileira no evento Expo Show Business, promovido por Tom Gomes. Dentre os premiados, Dody Serena, empresário do cantor Roberto Carlos, Guto Graça Mello, produtor musical da TV Globo, Marcelo Castello Branco, presidente da gravadora EMI e José Celso Guida, diretor geral da gravadora Biscoito Fino. 2011É homenageado com a exposição Gabinete de Arte Inos Corradin na Câmara Federal Brasília - DF , por ocasião do Momento Itália/Brasil. Inos que chegou ao Brasil na década de 50 é um símbolo da ligação e amizade entre brasileiros e italianos. 2013É homenageado na cidade de Padova - Itália, com o prêmio "Città di Padova 2013" pela sua trajetória artística.
  • BENEDITO CALIXTO ( ITANHANHÉM-SP, 1853 - 1927, SÃO PAULO-SP) - Lindíssima e autêntica pintura finamente executada em técnica de óleo sobre tela, representando bela paisagem marítima rica em movimentos e colorações. Assinada no C.I.D. datada de 1908. Mede 20 x 40 cm. Enquadrada em majestosa moldura de madeira nobre ricamente trabalhada medindo 50 x 70 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Benedito Calixto de Jesus (Itanhaém, 14 de outubro de 1853 São Paulo, 31 de maio de 1927) foi um pintor, desenhista, fotógrafo, professor, historiador, decorador, cartógrafo e astrônomo amador brasileiro e é considerado um dos maiores expoentes da pintura brasileira do início do século XX.12O artista manifesta a tendência para a pintura desde muito jovem. Em 1881, passa a residir em Santos, cidade que lhe serve de inspiração para vários quadros. Seu trabalho causou tamanho entusiasmo que a elite da cidade concede uma bolsa para que aprimore seus conhecimentos em Paris. É com o quadro Inundação da Várzea do Carmo (1892), que o artista consegue maior destaque: a crítica da época aponta a exatidão admirável com que representa a cidade de São Paulo e alguns de seus principais pontos.23O artista realiza diversas obras para o Museu Paulista, sob encomenda de Afonso d'Escragnolle Taunay, sobretudo cenas da cidade de São Paulo antiga e paisagens. Para seus quadros históricos e religiosos, realiza estudos fotográficos preparatórios, para os quais se vale de minuciosa pesquisa histórica. As paisagens são a temática mais cara ao artista. Nessas obras, apresenta uma pintura lisa, com o uso de velaturas e um colorido sempre fiel às características locais, embora trabalhado de maneira bastante pessoal no uso dos verdes, azuis e ocres. Benedito Calixto, dispunha de amplo conhecimento sobre o litoral paulista, e atua ainda como cartógrafo, realizando ensaios de mapas de Santos, e como historiador, escrevendo sobre as capitanias paulistas de Itanhaém e São Vicente.2BiografiaDiferente da típica trajetória dos consagrados artistas brasileiros da época, Calixto não frequentou a Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro.1 Começando como autodidata, teve sua formação em ateliês e escolas de arte do estado de São Paulo.4 Iniciou sua carreira como retratista na cidade de Brotas, no interior estado. Passou a realizar trabalhos de propaganda em Santos, onde teve seu talento reconhecido pela elite da cidade, através da Associação Comercial, que acabou por patrocinar a sua ida à França, onde estudou na Académie Julien, em Paris. Teve como mestres Gustave Boulanger, Lefebvre e Robert Fleury.15Destaca-se em suas obras um gosto acentuado pelo tema regionalista.5 O artista preocupou-se em construir uma carreira voltada para organizações ligadas à esfera pública e seus interesses.1 A cidade foi a temática central em todos os seus domínios. A afinidade às tradições populares, cívicas e religiosas formam seu traço característico, tendo se dedicado, nos últimos anos de sua vida, à pintura histórica, de costumes regionais e temas religiosos.5 Com obras compostas por pinturas de cenas históricas, retratos de figuras históricas e personalidades, painéis decorativos e vistas das cidades, Calixto escreveu memórias históricas sobre São Paulo, Santos, Itanhaém e o litoral santista. O maior aspecto de sua obra se concentra nas paisagens marinhas do litoral paulista. A fotografia foi grande aliada e importante referência para o artista em suas produções, utilizada para estudo de composição, registro de cenas, preparação de posturas e organização dos personagens que povoavam sua pintura. O artista também escreveu contos, como o intitulado Costumes de Minha Terra e manteve contribuição intensa com jornais locais, nos quais publicava diversos artigos.56Apesar de encomendas de quadros religiosos e de temática histórica e documentarista serem o que lhe rendeu maior reconhecimento, a observação da natureza e telas de paisagens e marinhas continuaram a ser parte importante de sua produção. Além da pintura, Calixto mantinha grande interesse pela história do litoral.6 Tal interesse fez com que, em 1895, o artista se tornasse sócio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), onde recebeu grande destaque pelas suas obras.17 A instituição também foi importante para a formação de seu pensamento historiográfico, na medida em que procurava honrar com integridade os fatos do passado.1 O artista escreveu diversos artigos para a revista da instituição, além de publicar livros e participar dos estudos que deram origem a um dos principais mapas que buscam reconstruir o processo de urbanização da cidade de Santos.6 Calixto foi também sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Santos.4 O artista teve sua carreira profundamente identificada com a elaboração de uma iconografia paulista associada ao acervo do Museu Paulista, sob a direção de Afonso d'Escragnolle Taunay, e com a colaboração do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.8Benedito Calixto manteve a atividade de pintor, trabalhando em constantes encomendas, até sua morte. Sua última exposição foi realizada no mês de junho de 1926, no Teatro Coliseu de Santos, onde apresentou principalmente cenas históricas. Deixou aproximadamente mil pinturas e, como forma de manter e valorizar suas obras e sua memória, instalou-se em Santos a Pinacoteca Benedito Calixto, onde um centro de documentação de sua obra foi instalado.6Linha do tempo1853 1872Benedito Calixto de Jesus nasceu no dia 14 de outubro de 1853, na então Vila de Conceição de Itanhaém, no litoral sul paulista, que em 1906 tornou-se o município de Itanhaém. Filho de João Pedro de Jesus e Anna Gertrudes Soares, Calixto tinha sete irmãos. Nesta época, a vila era considerada um lugarejo semi-isolado do litoral. Seus habitantes se limitavam à pesca e eram de famílias remanescentes dos anos de sua maior importância econômica e administrativa, quando a vila era o centro da Capitania de Itanhaém, extinta em 1753. Benedito Calixto passou a infância entre a escola do mestre João Batista do Espírito Santo e as brincadeiras próprias da infância em cidade pequena.931873 1876Calixto aprendeu o ofício de marceneiro com o pai, João Pedro de Jesus, que era também ferreiro. Porém a cidade oferecia poucas oportunidades de trabalho e foi preciso sair à procura de melhores oportunidades em cidades mais ativas. Chega até a cidade de Santos, onde começa a pintar tabuletas de propaganda e composições de paisagens em casarões da época. Depois, vai à Brotas, no interior do estado de São Paulo, onde residiam seus tios Antonio Pedro e Joaquim Pedro. Antonio era maestro da banda local e ensinou noções básicas de música a Calixto. Seu tio Joaquim o levava para ajudar no trabalho, limpando e pintando as imagens da igreja matriz da cidade. Tendo em mãos todo o material para pintura, é nesse período que Calixto pinta suas primeiras telas.31877 1880Aos 24 anos, Calixto retorna a Itanhaém, onde se casa com sua prima Antônia Leopoldina de Araújo, com quem teve três filhos: Fantina, Sizenando e Pedrina. Sizenando e Pedrina vieram a dedicar-se à pintura e o filho de Sizenando, João Calixto de Jesus, seguiu a carreira de Benedito Calixto e foi professor de pintura na Escola de Belas Artes de São Paulo.10 Já o filho de Fantina recebeu o nome em homenagem ao avô: Benedito Calixto Neto tornou-se um profícuo arquiteto especialista em construção de igrejas. Após o casamento, Calixto volta a Brotas, onde passa a viver com seu irmão, João Pedro. Começa nessa época a pintar retratos e vistas das fazendas locais a pedido dos proprietários.31881Calixto realizou sua primeira exposição no saguão do Correio Paulistano, foi reconhecido pela crítica, porém, nenhuma tela foi vendida. Retorna a Santos, onde volta a realizar trabalhos de propaganda, como o mural Deusa da Fortuna para uma casa de loterias, além de farmácias e outros comércios.3 Seu primeiro trabalho executado na cidade foram quatro medalhões com o tema de paisagens e marinhas do porto de Santos, para a decoração do saguão de entrada do escritório comercial de Hygino Botelho de Carvalho, homem influente do partido conservador e pai do poeta Vicente de Carvalho.10 Companhias como as Docas de Santos e a São Paulo Railway Company, recém chegadas à cidade encomendaram paisagens a Calixto. Seu sucesso na cidade foi o que lhe garantiu a possibilidade de realizar estudos mais aprofundados.11 No mesmo ano, Calixto pinta Porto das Naus e Desembarque de Martim Afonso de Souza.3 O pintor foi o primeiro a se dedicar a pintar imagens relacionadas à chegada de Martim Afonso de Sousa.111882Já conhecido na cidade, é convidado por Garcia Redondo, engenheiro responsável pela construção do Teatro Guarani, para decorar essa nova sala de espetáculos. Calixto ficou responsável pela pintura do teto e do pano de boca.3 Ponto de destaque em seus primeiros anos de carreira, os trabalhos no Teatro Guarani marcam uma encruzilhada na trajetória de Calixto, que vai de artesão de prestígio a artista.11 Devido à repercussão de suas obras, Garcia Redondo solicita a um dos beneméritos do município de Santos, Visconde de Vergueiro, que financiasse os estudos artísticos de Calixto em Paris.3 Na época, membros dos poderes públicos santistas, das sociedades dramáticas e de associações privadas representantes de comerciantes e cafeicultores (Associação Comercial de Santos), configuravam uma elite que precisava adquirir capital simbólico e que, para tanto, abriu espaço para prestigiar seus artistas. Assim, Calixto é financiado para se aperfeiçoar em Paris.111883Aos 29 anos, Calixto se muda para Paris,12 onde passa a morar em Asnières, um bairro afastado do centro da cidade. Inicia seus estudos no ateliê de Jean-François Raffaëlli, porém deixa o ateliê, por não se moldar à técnica impressionista. Entra então na Académie Julian, onde tem como professores Tony Robert-Fleury, Gustave Boulanger, Jules Lefebvre e William Bouguereau. Estuda composição de desenhos a partir de modelos vivos. Com a tela Uma Cena do Dilúvio, obtêm o segundo prêmio em um concurso de pintura histórica.3 Durante sua estada na França, Calixto teve a oportunidade de expor suas pinturas na Académie Julian.10.1884 1889Calixto retorna a Santos trazendo, além da tela Longe do Lar, uma câmera fotográfica, que mais tarde o auxiliaria no registro de cenas para a elaboração de suas telas históricas e religiosas.12 Em Santos, o artista pinta paisagens da cidade e das transformações urbanas pelas quais passa, principalmente no porto, além de retratos de personalidades santistas. Passa a dar aulas de desenho no colégio Azurara e faz algumas exposições de suas obras.3 A principal exposição do período foi realizada em um edifício na rua General Câmara, onde o artista expôs cerca de 45 pinturas entre temas religiosos, acadêmicos, cenas de Paris e retratos. Também foram expostos 42 desenhos, realizados a partir de estudos de modelos vivos na academia.101890 1893Proclamação da República.Na tentativa de ampliar seu mercado de compradores, muda-se para São Paulo, onde expõe na Casa Levy com bom sucesso para a época. Recebe sua primeira grande encomenda da pintura histórica A Inundação da Várzea do Carmo, que é exposta em 1892. Em 1893 realiza as obras Evangelho nas Selvas e Proclamação da República.3 Nesse período, Calixto realizou obras que tinham a própria cidade como tema. Suas obras incluíam imagens produzidas a partir de fotografias de Militão de Azevedo, dando continuidade a seu interesse pelo estudo e preservação do patrimônio histórico.101894 1896Insatisfeito com o retorno financeiro de suas exposições em São Paulo, Calixto retorna ao litoral em 1894, para São Vicente, onde permanece até o fim da vida. Publica seu primeiro livro A Vila de Itanhaém em 1895, mesmo ano em que se torna sócio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP). No ano seguinte, Calixto realiza as obras Jesus no Horto e A Bandeira do Divino ambas sobre costumes do litoral.31897 1899Calixto pinta a tela José de Anchieta e a Fera. Muda-se para uma nova residência, na Rua Martim Afonso, 192, com amplo espaço para seu atelier, além de um laboratório fotográfico construído com o equipamento que trouxe de Paris.10 Recebe medalha de ouro de 3.ª classe na 5.ª Exposição Geral de Belas Artes, da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o quadro Panorama do Porto de Santos e do Novo Cais. Em 1898, pinta Gólgota, para a Irmandade dos Passos em Santos, e expõe no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde recebe medalha de ouro de 3.ª classe.31900 1906Retrato do Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão.Realiza, em 1900, O Poema de Anchieta e Fundação São Vicente. Expõe novamente no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Entre os anos de 1901 e 1903, realiza as obras O Poema a Virgem Maria, Padre José de Anchieta, José Bonifácio de Andrade e Silva, Padre Bartolomeu de Gusmão, D. Pedro I, Capitão Mor de Itu Vicente da Costa Taques Góes Aranha e Brás Cubas. No ano de 1902, Calixto inicia sua extensa série de trabalhos sobre o passado histórico do Brasil e, principalmente, de São Paulo, para o Museu Paulista.3 As transformações urbanas de Santos e de São Paulo se fazem presentes nas telas do acervo do Museu Paulista, principalmente nas de Calixto. O artista não era só um pintor de telas para o museu, mas também um importante informante de descobertas e aspectos históricos das cidades do litoral.11 Expõe, no mesmo ano de 1902, na primeira Exposição de Belas Artes de São Paulo. Em 1903, o artista realizou a pintura Domingos Jorge Velho, para o Museu Paulista. No mesmo ano deu início a estudos sobre vida e a obra do Padre Jesuíno do Monte Carmelo. No ano de 1904, com a obra Os Falquejadores, é premiado com medalha de ouro na Exposição Internacional de Saint Louis, nos Estados Unidos.31907 1910No início do período, realiza O Naufrágio do Sírio. Faz uma exposição em Belém do Pará, na qual alcança excelente resultado financeiro. Em 1909 pinta Santa Ceia, e dá início aos seus trabalhos para a Igreja de Santa Cecília, na cidade de São Paulo.3 Calixto recebe a encomenda e executa dez pinturas de óleo sobre tela, sendo este seu primeiro trabalho de fôlego executado no campo da arte sacra. O artista recebe a encomenda de Dom Duarte Leopoldo e Silva, então bispo de São Paulo e faz um amplo estudo sobre a vida de Santa Cecília, que dá nome ao templo. Calixto não só atende a encomenda religiosa, como também atua como historiador, vertente esta que sempre o acompanha em suas pinturas.13 O Batismo de São Valeriano, Aparição do Anjo do Senhor, Morte de Santa Cecília, Os Funerais nas Catacumba, estudos para Santa Cecília perante o Tribunal, A Morte de Santa Cecília e A Imposição do Véu são datadas no mesmo período. Calixto inicia os trabalhos para o Palácio Episcopal de São Carlos, entre eles Tobias e o Anjo. Em 1910, realiza Pedro Correa Via Damasco ou A Conversão de Pedro Correa, a primeira de suas telas a retratar a vida do bandeirante Pedro Correa,13 Verdadeira Efígie de São Carlos Borromeu e Leitura.31911Participa da primeira Exposição Brasileira de Belas Artes no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Realiza as obras O Batismo de Cristo, Corpo de Cristo Morto, O Martírio de Pedro Correa, além de trabalhos para a Igreja de Santa Ifigênia: Anunciação à Maria, Deposição de Cristo e A Ceia de Emaús. Realiza obras para o Palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro: Conversão de São Paulo, Investidura de São Pedro, Martim Afonso a caminho de Piratininga e Partida de Estácio de Sá. Em 1915, realiza Santo Afonso para os padres redentoristas da Basílica de Aparecida, e publica Memória Histórica sobre a Egreja e o Convento da Imaculada Conceição de Itanhaém.3 A produção religiosa de Calixto se insere no contexto de união entre Igreja e Estado. O artista executa aproximadamente dezessete encomendas religiosas para igrejas, matrizes, conventos e mosteiros na cidade de São Paulo, no litoral paulista e no interior do estado, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, trabalhando livremente para a igreja. Além disso, sua produção também se adéqua aos anseios da elite cafeeira, na medida em que executa pinturas com temáticas interessantes e adequadas aos mesmos. Assim, o artista se insere em um mercado de arte religiosa fortemente estruturado, tendo em vista as ligações com a elite cafeeira do início do século XX.131917 1919No ano de 1917, as obras A Imposição do Véu, Santa Cecília perante o Tribunal, Santa Symphorosa e São Tarcísio, realizadas para a Igreja Santa Cecília de São Paulo, são finalizadas. No mesmo ano, Calixto inicia trabalhos para a Catedral de Ribeirão Preto, com as pinturas Restituição da fala a Neófita Zoé e Serás o Defensor da Igreja de Cristo. Calixto realiza também seis estudos referentes aos quadros da vida de São Sebastião. Em 1918, o artista pinta A Santa Ceia e Lava-pés, na catedral de Amparo, interior de São Paulo. A partir de fotografias de Militão de Azevedo, o pintor inicia uma série de quadros da cidade de São Paulo.3 Calixto realizou a transposição integral para a tela de algumas dessas fotos que, nesse processo, ganhavam cores intensas que caracterizam as telas do artista.14 Paço Municipal e Fórum e Cadeia de São Paulo foram obras patrocinadas pelo Museu Paulista, sob a direção de Afonso d'Escragnolle Taunay. Na mesma época, Calixto realiza obras para a Igreja da Consolação e para a Catedral de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.31920 1926Autorretrato de 1923Entre os anos de 1920 e 1923, Calixto realiza as obras Marechal Deodoro da Fonseca, Rua da Quitanda, Estação da Luz em 1860, Na Cabana de Pindobuçu, Santos Antiga, Porto de Santos, Fundação da Vila de Santos, Panorama de Santos em 1822, Panorama de Santos em 1922 e Martim Afonso de Souza. Em 1924, inicia seus trabalhos para a Igreja Matriz de São João Batista. Além de realizar desenhos sobre a vida de Santa Teresa d'Ávila para seu mosteiro, na cidade de São Paulo, Calixto também decorou a igreja da Ordem Primeira do Carmo, no Convento do Carmo de Santos. Publicou Capitanias Paulistas, pintou o quadro O Cristo Benze o Pão Eucarístico para a igreja Matriz de Itanhaém, e realizou desenhos para vitrais do Convento de Itanhaém, tendo sido agraciado pelo Papa Pio XI por suas obras religiosas. Em 1926, trabalhou para o Convento de Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, no Espírito Santo.3 Sua última exposição foi realizada em junho de 1926, no Teatro Coliseu Santista, onde apresentou principalmente cenas históricas.61927Os últimos trabalhos sacros de Calixto foram realizados para a Catedral de Santos. Morre no dia 31 de maio, em São Paulo, na casa de seu filho Sizenando. Quando faleceu, Calixto estava em negociações com o Arcebispo de São Paulo, D. Duarte Leopoldino e Silva, para realizar a decoração da Capela do Carmelo, no bairro de Perdizes e com os frades capuchinhos, para a decoração da Igreja da Imaculada Conceição, ambos em São Paulo.3ObraContexto e estiloBenedito Calixto foi pintor de paisagens, marinhas, costumes populares, cenas históricas e religiosas. Considerado pintor de história e religioso, gêneros nos quais deixou produção abundante, suas obras de cenas portuárias e litorâneas o consagraram como artista. Dedicado a temas históricos e a paisagens, suas telas são registros raros de cenas e eventos marcantes do passado do litoral paulista, bem como de vistas urbanas e de marinhas à época em que viveu. Além da pintura e da fotografia, Calixto se desenvolveu na palavra escrita. O artista escreveu e publicou vários artigos e livros.15Produziu obras importantes para vários museus, entre eles o Museu Paulista, em São Paulo, para inúmeras igrejas em todo o país, associações, fundações, instituições.3 Além da pintura se revelou-se como historiador, escritor e fotógrafo. Como historiador, resgatou a existência da então ignorada Capitania de Itanhaém,16 assim como sua importância na história da exploração e colonização do interior do Brasil, raças a minuciosas pesquisas a a documentos seculares esquecidos em Itanhaém, São Vicente e São Paulo.16Capitanias paulistasNa obra reconhecida como a mais importante do artista como historiador, Calixto enaltece a índole e a história dos paulistas identificados como os bandeirantes, expõe suas descobertas, interpretações e impressões sobre a história dos vicentinos. O historiador transita de uma história fundiária privada com fortes tons e acentuada inclinação genealógica até os aspectos mais gerais sobre a história do Brasil. Uma versão preliminar de Capitanias Paulistas foi originalmente publicada em 1915, na revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), com o nome de Capitanias de Itanhaen, mas seu formato revisado fora publicado somente em 1924. O livro tinha como objetivo apresentar os desdobramentos dos primeiros anos colonização do litoral paulista por meio das disputas das famílias herdeiras dos irmãos Martim e Pero Afonso de Souza, entre 1535 criação da capitania de São Vicente e 1791 extinção da capitania de Itanhaen.1Para Calixto, ao visar instituir a história como ciência, essa necessitava de um elenco de personagens-mito e tradições, a tornando capaz de compreender o passado como um conjunto de estruturas controladas e pretensamente imutáveis. Empenhado na representação da história e na invenção de uma paisagem do litoral paulista, Calixto contribuiu para a representação iconográfica do mito bandeirante através da tela O Mestre de campo Domingos Jorge Velho e seu lugar-tenente Antônio Fernandes de Abreu (1903) e do vitral Epopeia dos Bandeirantes (1922). Mais que uma ilustração, a tela O Mestre de campo Domingos Jorge Velho e seu lugar-tenente Antônio Fernandes de Abreu efetivamente é a constituição do mito bandeirante.1Museu PaulistaAfonso d'Escragnolle Taunay assumiu a direção no Museu Paulista em 1917, quando dedicou-se a Seção de História Nacional e desenvolveu um projeto de exposições históricas visando as comemorações do centenário da Independência, em 1922. Quatro das dezesseis salas de exposições foram reservadas à história de São Paulo, duas das quatro salas foram voltadas especificamente à reconstrução da cidade em meados do século XIX: a sala da maquete São Paulo, em 1841 e a antiga Iconografia Paulista. Para a sala Antiga Iconografia Paulista, Taunay encomendou telas a óleo de pintores como Benedito Calixto de Jesus. Taunay forneceu como modelo para as telas, fotografias de Militão Augusto de Azevedo, que registram aspectos da cidade em 1862 e em 1887.17 Calixto trabalhou especialmente na reprodução em pinturas, dessas fotografias de Militão .1819 As imagens no acervo do Museu Paulista, que compõem a Coleção Benedito Calixto de Jesus (CBCJ), retratam paisagens urbanas da cidade de São Paulo, da Baixada Santista e de cidades do interior do estado de São Paulo. Dentre os quadros de destaque na coleção do museu estão Inundação da Várzea do Carmo, 1892, em que Calixto registra o limite industrial de da cidade de São Paulo, destacando edificações associadas à indústria do café.20 Esse quadro, assim como outros do pintor, é considerado um "verdadeiro documento de época".21Arte SacraVindo de uma família de católicos, Calixto acompanhava as atividades da igreja de Itanhaém desde criança. Teria feito, na adolescência, o primeiro presépio da cidade, em madeira. Mesmo depois de adulto, era o responsável pela decoração da cidade durante as encenações da Semana Santa. Nessa época, o artista criou seus estreitos laços de amizade com senhores da igreja, o que posteriormente ajudaria em sua indicação para diversas obras. Pode-se afirmar que em sua formação, o gosto pela pesquisa, pintura e a importância de sua religiosidade se fundiram. Calixto se tornou um pintor católico que pesquisa. Suas primeiras pinturas religiosas são encomendas feitas por irmandades da cidade de Santos. Calixto passa por um importante ciclo de estudo e pinturas sobre a vida do padre jesuíta José de Anchieta. Após esse ciclo, o artista vislumbra um novo mercado para seu trabalho: a decoração de igrejas, principalmente no interior e na capital paulista. A partir da década de 1900, o artista trabalharia arduamente para a igreja católica. Além de telas, realiza também a decoração interna de igrejas, como a de Santa Cecília, de Santa Ifigênia e da Consolação, em São Paulo. No interior do estado, realiza trabalhos em São Carlos, Bocaina, Catanduva e Ribeirão Preto.3Em BocainaUma casualidade trouxe as telas de Calixto para Bocaina, município do centro do estado de São Paulo, que tinha em 2015, quase doze mil habitantes. A história registra que ele deveria pintar os seus quadros na igreja matriz de Jaú. Não houve acordo quanto ao preço e ele abandonou o projeto. Em Bocaina, na época, estava o padre José Maria Alberto Soares, que tinha interesse em ter as telas do pintor em sua igreja, a Matriz de São João Batista, e começou a escrever a Calixto, expressando essa vontade. Conseguiu sensibilizar o artista, que veio a Bocaina e pintou as telas por um preço bem menor daquele que pedira em Jaú. Em 10 de dezembro de 1923 começava seu último grande trabalho, a pintura das telas Salomé recebe a cabeça de João Batista e Transfiguração para a matriz de Bocaina. As obras podem ser consideradas o melhor da arte sacra pintada por Calixto, que por ter nascido e vivido em cidades litorâneas, pintou muitas marinhas. O próprio pintor considerava as obras como os seus melhores trabalhos sacros. Dominado pela ideia da morte próxima, dizia que nessa igreja seria o lugar onde se perpetuaria a sua derradeira arte.22Homenagens a Benedito CalixtoHá uma exposição permanente na cidade paulista de São Carlos, chamada Benedito Calixto na Terra do Pinhal, com amplo panorama da vida e obra do célebre pintor brasileiro e trabalhos originais realizados por ele para o antigo Palácio Episcopal de São Carlos. Os trabalhos pertencem ao acervo da municipalidade são-carlense, com oito afrescos que estão na exposição. A exposição é no Museu da "Estação Cultura" na Estação de São Carlos.23A Fundação Pinacoteca Benedito Calixto, entidade sem fins lucrativos, localizada em um antigo casarão em estilo eclético e interior em Art Noveau à Avenida Bartolomeu de Gusmão, 15, Boqueirão, Santos, São Paulo, tem uma exposição permanente de obras de Calixto. Seu acervo é de cerca de sessenta obras do pintor - marinhas, paisagens, retratos e nus desenhados na Academia Julian, Paris. A Pinacoteca conta também com uma biblioteca, com acervo de livros de arte, e um Centro de Documentação sobre Calixto e sua obra.24Foi homenageado na cidade de São Paulo com a Praça Benedito Calixto.25
  • SWAROVSKI - Rara e elegante plaqueta, executada em cristal de excelente qualidade e extraordinária luminescência, coleção Wonders of the Sea - Eternity - Michael Stamey. Acondicionada em caixa original, perfeito estado de conservação, mede 3,0 x 5,5 x 1,5 cm.
  • ÁFRICA, DÉC. 80 - ´´UJAMAA´´ - Obra talhada em madeira maciça por artista identificado como Langa, representando expressivas figuras humanas interligadas em estilo Makonde, tradicional do sudeste africano. Peça com forte carga simbólica de ancestralidade e união, típica da filosofia Ujamaa. Arte tribal autêntica, ideal para colecionadores ou decoração étnica de alto padrão. Perfeito estado de conservação. Mede 39,5 cm de altura.
  • CÁ DORO - Lindíssimo lote composto por 5 esculturas/pesos executados finamente em vidro artístico de murano de excelente qualidade, representando belas e expressivas corujas, tonalidades translúcidas coloridas, design moderno e exclusivo. Perfeito estado de conservação, maior mede 8,0 cm.
  • ANDREA VACCARO (1604 - 1670, NÁPOLES - ITALY ) ´´MADONA´´ -  Obra de museu, Excepcional pintura finamente executada á de óleo sobre tela representando Maddona com belíssima expressão e fino acabamento. Obra digna de museu. Excelente estado de conservação. Mede aprox 60 X 75 cm. Acompanha magnífica moldura de época em madeira nobre ricamente trabalhada medindo aprox. 77 x 94cm. NOTA SOBRE ARTISTA: Andrea Vaccaro ( Nápoles , 1604 - Nápoles, 1670 ) é um pintor barroco italiano da escola napolitana que imitou Caravaggio por seu claro - escuro e o estilo de Guido Reni pelos traços dos personagens a conselho de Massimo Stanzione . Seu filho, Nicola Vaccaro , também é pintor. Detalhes da estreia de Andrea Vaccaro são escassos. Andrea Vaccaro nasceu em Nápoles, filho de Pietro Baccaro e Gioanna di Glauso. Seu pai exerce a profissão de advogado. Vaccaro se aplica em primeiro lugar ao estudo da literatura. Ele então se volta para a arte. Se antes se pensava que foi aprendiz do pintor maneirista Girolamo Imparato , agora se sabe que Imparato morreu em 1607 e, portanto, não pode ser seu mestre. Andrea Vaccaro tinha 16 anos quando começou seu aprendizado com Giovanni Tommaso Passaro, um artista menor. Nenhum trabalho desta primeira fase de sua carreira foi preservado.Em 16 de fevereiro de 1628, Angela Geronima, filha do jovem artista e de sua primeira esposa, foi batizada. Isso sugere que ele já havia formado uma família naquela época. Nenhuma outra informação sobre este primeiro casamento está disponível.Suzanne e os AnciõesSuas pinturas logo após 1620 mostram a influência de Caravaggio e seus seguidores napolitanos. Depois de 1630, Vaccaro tomou conhecimento da obra de Guido Reni , Antoine van Dyck e Pietro Novelli . Ele produziu cópias desses artistas para colecionadores napolitanos e negociantes de arte flamengos em Nápoles, como Gaspar Roomer e Jan Vandeneyden. Acredita-se que ele também seja um negociante de arte, como era comum entre os pintores napolitanos da época.Vaccaro casou-se pela segunda vez com Anna Criscuolo, 24, em 17 de abril de 1639. Um ano depois, em 13 de março de 1640, nasceu seu filho Tomaso Domenico Nicola. O filho ficou conhecido mais tarde como o pintor Nicola Vaccaro . Ele faz amizade com Bernardo Cavallino .Vaccaro faz muito sucesso e quase todas as coleções de Nápoles têm pelo menos uma pintura sua. A Vaccaro também tem clientes em outras partes da Itália. A partir de 1635, ele exportou telas religiosas para a Espanha para ordens religiosas e patronos nobres. O vice-rei espanhol de Nápoles, Gaspar de Bracamonte, também é um de seus clientes. Em 1656, a peste devastou Nápoles, dizimando metade da população, incluindo os artistas Bernardo Cavallino e Massimo Stanzione, com quem Andrea Vaccaro tinha uma ligação estreita. Vacarro continua recebendo inúmeras comissões. Giuseppe Fattoruso é um de seus alunos. TrabalhoDavid segurando a cabeça de Golias , FlorençaO triunfo de DavidSan Sebastian , Museu Capodimonte em NápolesSanta Catarina de Siena , Basílica de Santa Maria della Sanità , Nápoles ,O Casamento Místico de Santa Catarina , Basílica de Santa Maria della Sanità, Nápoles.A Ressurreição de Lázaro (1640), Museu de Arte de IndianápolisSagrada Família e Adoração dos Pastores , Museu Kunsthistorisches , VienaLa Conversion de la Marie-Madeleine , dois estudos para Hércules e Omphale, museu do Louvre , ParisO Menino Jesus Dormido , Museu de Belas Artes de ChambérySainte Barbe , Museu de Belas Artes , RennesO Martírio de Santa Ágata , por volta de 1635-1640, óleo sobre tela, 122  159  cm , Musée Fabre , Montpellier ,Madonna e o Menino, São Lucas e Santa Ana , 1666, óleo sobre tela, Igreja de San Giovanni Battista delle Monache , Nápoles ,A Santíssima Virgem com Santo Antônio e São Roque , óleo sobre tela, Igreja de San Potito , NápolesA Sagrada Família , óleo sobre tela, Igreja de Sant'Antonio a Tarsia , NápolesSanta Marta , óleo sobre tela, Igreja de Santa Marta , NápolesSanta Maria Egípcia recebendo a comunhão (1668), Igreja de Santa Maria Egiziaca a Forcella em Nápoles
  • PABLO PICASSO - COLEÇÃO ROLAND E. HILL - COM CARTA DE PROVENIÊNCIA E HISTÓRIA DA ARTE DE STEVEN HILL - PINTURA EM TÉCNICA DE ÓLEO SOBRE TELA ATRIBUÍDA AO RENOMADO PINTOR, REPRESENTANDO EXPRESSIVA FIGURA ANIMAL RICA EM MOVIMENTOS E COLORAÇÕES, ASSINADA NO VERSO E NO C.I.E. MEDE 35 X 42,5 CM. ENQUADRADA EM MODERNA MOLDURA DE MADEIRA MEDINDO 38 X 45 CM. EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. COMITENTE ADQUIRIU OBRAS DE PICASSO E WALT DISNEY JUNTO AO NETO DE ROLAND E. HILL (STEVEN HILL). O MESMO ENVIOU UM DOCUMENTO JUNTO AS OBRAS COM NOME DO COMPRADOR DECLARANDO A VERACIDADE E PROVENIÊNCIA DA OBRA POR SEU AVÔ SER PRÓXIMOS AOS ARTISTAS SUPRACITADOS. SEGUE ABAIXO O TEXTO TRADUZIDO E REDIGIDO, DOCUMENTO ANEXADOS NAS FOTOS EXTRAS: CARTA DE PROVENIÊNCIA E HISTÓRIA DA ARTE RELATIVA À OBRA DE ARTE PERTENCENTE E VENDIDA DA COLEÇÃO ROLAND E. HILLMeu nome é Steven Hill, e sou neto de Roland E. Hill, sendo o herdeiro de sua propriedade. Roland faleceu em 10 de novembro de 1986.Fui Diretor e Curador do Museu Pioneer Heroes em Casa Grande, Arizona. Anteriormente, atuei como Diretor de Marketing do Museu Western Desert Caballeros em Wickenburg, Arizona, bem como membro do conselho da Lizard Baron LLC Property Management, avaliador certificado de antiguidades e liquidante de espólios.Possuo três diplomas de Bacharelado na área de Ciências Sociais, um Mestrado em História Internacional pela London School of Economics, da Universidade de Londres, e um diploma de Direito pela West Virginia University. Também possuo certificação do Ashford Institute of Antiques em Destin, Flórida, com licença atual de avaliador. Estou no setor de gestão de arte e espólios há mais de 25 anos. Já assisti administradores de espólios na venda de obras de arte, avaliei obras e fui pessoalmente responsável por várias descobertas de obras-primas perdidas, que agora pertencem a coleções privadas. Minha família está envolvida com arte e design de interiores há mais de 80 anos, mantendo relações pessoais e profissionais com as equipes de produção da Walt Disney Corporation e projetando atrações na Disneyland, incluindo o Castelo da Bela Adormecida, projetado por Roland E. Hill em 1954.Aproximadamente há 10 anos, comecei a auxiliar no inventário e na venda de partes da coleção de arte de Roland E. Hill, composta por centenas de pinturas. Como neto dele, estou em uma posição única para autenticar e certificar que as pinturas a óleo vendidas da coleção montada por Roland são, definitivamente, provenientes de sua coleção. Ele as encontrou pessoalmente durante estadias na Europa e na França entre as duas guerras mundiais, aproximadamente de 1918 a 1924, e novamente em visitas periódicas nas décadas de 1930, 1940 e 1950.A coleção inclui obras de artistas como Pablo Picasso, André Derain, Raoul Dufy, Henri Matisse, Jean Cocteau, Man Ray, entre outros. Ele também colecionou arte da região central dos Estados Unidos e do Canadá. Outras pinturas foram adquiridas, trocadas ou descobertas em nosso acervo armazenado, incluindo obras de artistas contemporâneos como Clyfford Still, Jackson Pollock, Mark Rothko e Francis Bacon.Sem dúvida, as pinturas vendidas dessa coleção são antigas, como posso certificar. A construção, pregos, tinta, verniz e forma datam de antes da década de 1970, período em que métodos mais modernos de construção de telas e uso de papelão foram adotados pelos fabricantes. Grampos começaram a ser usados para fixar telas em esticadores de madeira em 1941. As pinceladas em óleo, a idade das telas, o verniz e as assinaturas dos artistas presentes nas pinturas que vendemos dessa coleção ou do inventário de nosso museu são consistentes com a caligrafia dos artistas, frequentemente verificadas por sistemas computacionais, e também com o estilo artístico do período correspondente.Recomenda-se que todas as pinturas vendidas da coleção de Roland sejam submetidas às respectivas fundações para inclusão em catálogos e para autenticação final, se necessário. Caso tenha dúvidas, entre em contato comigo nos Estados Unidos, no estado do Arizona ou de Idaho, onde resido. Meu telefone é 1-520-518-1046.Além disso, estamos vendendo obras da coleção Whiting-Smith, uma coleção de arte francesa datada de 1900 a 1940. Certificados de autenticidade específicos, confirmando a inclusão de obras dessa coleção em lotes, estão disponíveis.---Descrição:Roland E. Hill viajou pela Europa tanto por conta própria quanto como funcionário de diversos estúdios de cinema nas décadas de 1920, 1930, 1940 e 1950. Ele foi o responsável pelo projeto do Castelo da Disneyland para Walt Disney, seu amigo. Temos evidências de que ele conheceu vários artistas de renome em Paris, incluindo Picasso, em 1923 e novamente em 1951. (A foto anexa foi tirada em 1951 e a entrada do diário é de 1923).---Fotografias e registros:1. Fotografia em sépia (1951): Tirada durante uma festa em Paris, onde Roland E. Hill conheceu Pablo Picasso. Na ocasião, segundo suas próprias palavras, ele "tocou a mão que pintava do Mestre".2. Entrada do diário (22 de julho de 1923): Enquanto estudante de arte no Instituto Beaux Arts, em Paris, Roland escreveu:"Domingo. Sofri para sair às 7 horas hoje, mas choveu a maior parte da manhã e o resto da tarde. Amanhã sairei cedo para poder me encontrar com Picasso."---Certificação de Venda:Certifico que vendi ao  (COMITENTE NÃO DESEJA SE EXPOR) as seguintes obras da coleção Roland E. Hill: Obras citadas no documentoA caixa de arte de Roland E. Hill de 1925 pode ser visualizada no YouTube, pesquisando na barra de busca: "The 1925 crate of Roland E. Hill"---Declaração Final:As obras de arte vendidas da coleção de Roland estiveram em posse de nossa família desde que foram adquiridas por ele. Embora as datas exatas de aquisição não sejam, geralmente, determináveis, nossa proveniência atribui a propriedade das obras diretamente à pessoa que conheceu os artistas pessoalmente e recebeu ou comprou as peças deles, mantendo-se em posse única pela família de Roland E. Hill.Esta é uma declaração certificada que permanecerá válida após minha morte. É feita sob juramento e afirmação.Com o máximo respeito,Steven E. Hill, B.A., B.S., M.A., J.D.DiretoreCurador-
  • CLÁSSICO BROCHE CAMAFEU COM ARMAÇÃO DE OURO, ADORNADO POR RICO TRABALHO E FINO ACABAMENTO EM RARA CONCHA SARDÔNICA REPRESENTANDO BELA FIGURA DE CASAL DE EXCEPCIONAL QUALIDADE ESCULTÓRICA. ITÁLIA INICIO DO SÉC XX. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. MEDE APROX 4,5 X 3,5 CM. PESO 10.7 g.
  • Lindíssima e rara escultura/serra livros, representando expressivo cavalo rico em movimentos, executados finamente á mão em gesso artístico patinado de excelente qualidade escultórica. Perfeito estado de conservação, mede 20,0 cm de altura x 12,0 x 12,0 cm da base de mesmo feitio.
  • TITO PELLICCIOTTI (BARISCIANO-ITA, 1817 - 1950) - Lindíssima e rara pintura finamente executada em técnica de óleo sobre antiga placa, representando expressiva vaca riquíssima em movimentos e colorações. Assinada no C.I.D. Mede 25,0 x 35.0 cm. Enquadrada em moldura de madeira de lei da época, ricamente trabalhada e patinada medindo 40,0 x 50,0 cm. Bom estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Ele nasceu em Barisciano em 1871, filho de Carlo Pellicciotti, um escultor local, que incentivou a educação artística do filho, e Maria Tomassetti. Em meados da década de 1880, ele frequentou a Escola de Artes e Ofícios de L' Aquila , dirigida por Teófilo Patini , enquanto em 1890 mudou-se para Nápoles , matriculando-se no Instituto de Belas Artes da cidade e estudando com Domenico Morelli e Filippo Palizzi . Ele então frequentou brevemente o círculo de Francesco Paolo Michetti em Francavilla al Mare , mas retornou imediatamente à sua cidade natal, onde se dedicou à pintura em muitas encomendas.Entre 1911 e 1912 participou da guerra ítalo-turca na Líbia , durante a qual aprendeu um gênero pictórico oriental. De volta à Itália, ele organizou diversas exposições entre L'Aquila, Nápoles e Roma e participou de diversas exposições coletivas no exterior. Ele morreu em seu país natal em 1950.
  • Precioso e raro lote de Belíssimas Alexandritas, composto por 20 unidades totalizando 0.34 cts , clássica lapidação brilhante medindo aprox 1.50 x 1.50 x 1.10 mm cada. Excelente qualidade e clareza IF. oportunidade única para montar uma joia de qualidade. Origem Sri Lanka.
  • SALVADOR CARUSO (Campinas-SP, 1906 - 1951, SP-SP) - 38 X 46 - Rara e belíssima pintura, finamente executada em técnica de óleo sobre tela, representando linda paisagem rica em movimentos e colorações. Assinada no C.I.D. Enquadrada em moldura de madeira de lei ricamente trabalhada da época medindo 56,0 x 64,0 cm. Em (raro) perfeito estado de conservação. NOTA SOBRE O ARTISTA: Salvador Caruso (1905-1951) é autor do quadro que retrata a primeira missa de Campinas. Participou de vários salões em São Paulo e no Rio de Janeiro, acumulando dezenas de medalhas. Foi funcionário de um banco em São Paulo e guardava seus trabalhos artísticos na gaveta da mesa de trabalho, até o dia em que seu chefe encontrou os desenhos e o demitiu. A partir daí passou a se dedicar apenas à arte. Integrou o famoso Grupo de pintores Santa Helena. Em 1946, depois de viver um ano em Ouro Preto, retratando os mais sugestivos aspectos da cidade mineira, ganhou o título de O pintor de Ouro Preto.  Era o caçula de uma família de artistas. Em Campinas, a rua que leva o seu nome fica no Jardim Primavera. O pintor Salvador Caruso nasceu em 25 de dezembro de 1906, em Campinas, São Paulo. Seu pai, Fioravante Caruso, tinha 23 anos, e sua mãe, Maria Thereza Andreoli, tinha 18 anos. Ele faleceu em 1951, em São Paulo. Salvador Caruso foi um artista renomado, conhecido por seu trabalho como pintor e professor de artes, tendo se formado sob a orientação de Antonio Rocco, Túlio Mugnaini e Bernadino de Sousa Pereira, de acordo com o Catálogo das Artes. Ele também participou de vários salões de arte em São Paulo e no Rio de Janeiro, acumulando diversas medalhas, segundo a Hora Campinas. De acordo com a Enciclopédia Itaú Cultural, ele foi um artista visual e professor, tendo obras como "Marinha" (1942), como mencionado na Enciclopédia Itaú Cultural.
  • TÂNIA MÁRA SILVA (Belo Horizonte 1954) - Rara e elegante pintura finamente executada em técnica de óleo sobre tela representando lindo cavalo branco, rico em colorações com detalhes florais ao fundo. Mede 50 x 70 cm. Enquadrada em linda moldura da época em madeira de lei entalhada medindo 76 x 96 cm. Excelente estado de conservação. NOTA SOBRE A ARTISTA: Atualmente, dedica-se à formação, ensino e pesquisa como professora de Estudos Corporais nos Cursos de Graduação em Teatro (iniciado em 2001)e Licenciatura em Dança (desde 2010) da Escola de Belas Artes  UFMG. Tânia Mara Silva é artista plástica, bailarina, coreógrafa, pesquisadora. Ê natural de Belo Horizonteedesde cedo demonstrou interesse e dedicação às Artes  Pintura e Dança. Foi aluna do pintor realista Frederico Bracher Jr (1971-1981) egraduou-se na Escola de Belas Artes/UFMG (1981; 1997; 2004). Iniciouseus estudos de dança em 1970no Studio Anna Pavlova, Direção Geral de Dulce Beltrão e Sylvia Calvo, BH/MG, completando seus estudos com Mrs. Beverly Payne,na Califórnia/USA (1973-74; 1979). A artista exerceu as funções de Bailarina e Ensaidora(1976-1988) nos Grupos Profissionais:Baleteatro Minas, ELO Ballet de Câmara Contemporâneo, CAMALEÃO (BH/MG), Central Valley Dance Company (CA/USA). O balé Trindade de LuisArrieta foi criado para o trio Tânia Mara Silva, BettinaBellomo e Jairo Settepara a estreia do ELO Ballet de Câmara Contemporâneo, de Belo Horizonte/MG em 1982.Formação Acadêmica:Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Artes, EBA/UFMG (iniciado em 2012); Mestra em Arte (2010); Bacharelado em Desenho (2004); Licenciatura em Desenho e Plástica (1997); Graduação em Pintura a Óleo (1981). Investiga: questões corporais do artista cênico e, atualmente, a formação do profissional de dança na capital mineira. Objeto:Cia de Dança Palácio das Artes (doutorado). Linha de pensamento: a experiência da arte e sua formação são capazes detransformar, dignificarvidas e de nos aproximar do Criador. Principais Parceiros ou Profissionais com quem já trabalhou: Dulce Beltrão, BettinaBellomo, Freddy Romero, Klauss Vianna;LuisArrieta,Suzana Mafra,Geraldo Lima Jr., Paula Bonome Raimundo Costa, Virgínia BezerraPaulo Babrek, Andrea Maia,Sebastian Junior, Arnaldo Alvarenga,Ana Cristina Pereira, Maurício Marques,Pedro Paulo Rosa, LuisEguinoa, José Maria Alves, Renato Bertolino, Raul Belém Machado,Ronaldo Boschi, MarjorieQuast,Patrícia Avellar,MarisaMonadjemi,Suely Machado. Formação artística:- Clássico: BettinaBellomo (argentina); Beverley Payne (americana); DariuszHochman (polonês); Dulce Beltrão (mineira); Graça Sales (mineira); GustavoMollajoli(argentino);Hugo Traves (argentino); Ismael Guiser; Isabel Santa Rosa (portuguesa);Jairo Sette (paulista): Jair Morais (carioca); Jean Marie Disbrul (francês); LuisArrieta (argentino); Maria Claro Machado (mineira); Mayra Rivero (cubana); Max Marktein (francês); Mercedes Beltran (cubana); Norma Binaghi (argentina); Ofélia Gonzalez (cubana); Pablo Moret (cubano); Sylvia Calvo (mineira); Tíndaro Silviano (mineiro).- Moderno/Contemporâneo: Alberto Ribas (São Paulo); Arnaldo Alvarenga (mineiro); Dulce Beltrão (mineira); Euzébio Lobo (baiano); Freddy Romero (venezuelano); Jairo Sette (paulistano); Klauss Vianna (mineiro); Lori Belilove (americana); Paulo Babreck (mineiro); Paulo Baeta (mineiro).- Jazz / Indiano/ Folclore: Águeda Kallas (mineira); Alexandre Mesquita (mineiro); AstadDebud (indiano);Clyde Morgan (americano); Jairo Sette (paulista); Leslie Payne (americana); Marcelo Moacir (baiano); Marise Matias (paulista); MarjorieQuast (mineira); Sue Fitch (americana); TimonnyAbott (americano); Yubi Torres (cubano).- Consciência Corporal: Arnaldo Alvarenga (mineiro); Ivaldo Bertazzo (paulista). Principais trabalhos:- Professora de Estudos Corporais  Curso de Graduação e Licenciatura em Teatro (a partir de 2001) e Curso de Licenciatura em Dança (desde 2010), EBA/UFMG;- Membro da Equipe de Elaboração do Vestibular de Dança/EBA-UFMG;- Maitre de Ballet dos Grupos Profissionais de Dança em Belo Horizonte: Baleteatro Minas (1979-1981); ELO Ballet de Câmara Contemporâneo (1982); Grupo de Dança Camaleão (1986); BaleteatroMinas (1988);- Coordenadora de Clássico dos Cursos Livres de Dança do Studio Núcleo Artístico, Meia Ponta e Primeiro Ato. Principais trabalhos artísticos em dança:- 1986 - Encontro no Espaço Grupo CAMALEÃO: Criação e Coreografia, LuisArrieta; Direção Artística, BettinaBellomo;Direção Geral, MarjorieQuast.- 1982  NASCER ou Algumas Profecias Cotidianas e Eternas  ELO Ballet de Câmara Contemporâneo: Coreografia, LuisArrieta; Direção Geral, BettinaBellomo, LuisArrieta.- Trindade  trio criado por Arrieta(NASCER) e dançado pela primeira vez por BettinaBellomo, Jairo Sette e Tânia Mara Silva.- 1981 -Pedro e o Lobo  Baleteatro Minas: Coreografia, Dulce Beltrão;Direção: Dulce Beltrão, BettinaBellomo, Sylvia Calvo; Direção Musical, Marco Antônio Araújo; Cenários e Figurinos: Mamélia Dornelles e Décio Noviello; Bonecos, Álvaro Apocalypse.- Noves Fora, Baleteatro Minas: Direção Artística de BettinaBellomo.Coreografias, Dulce Dulce Beltrão, Freddy Romero, Tânia Mara Silva.- Allegro. Baleteatro Minas: Coreografia, Tânia Mara Silva.- 1980 - Onde Tem Bruxa Tem Fada  Baleteatro Minas: Coreografia, Klauss Vianna; Direção Geral de Dulce Beltrão.1978 -Carmina Burana  Baletetro Minas: Coreografia, Adriana Coll; Direção Artística. BettinaBellomo; Direção Geral, Dulce Beltrão.Fortuna, Solo(Carmina Burana), Coreografia, Adriana Coll.1977 Nosotros  Grupo de Dança do Studio Anna Pavlova/Baleteatro Minas: Quarteto inédito, criado por Freddy Romero para o Baleteatro Minas e teve sua estreia comBettinaBellomo, Maurício Marques, Tânia Mara Silva e Virgínia Bezerra.1976 - Mood, Solo, Grupo de Dança do Studio Anna Pavlova: Coreografia e Direção Artística, FreddyRomero.- Gritos Grupo de Dança do Studio Anna Pavlova: Coreografia e Direção Artística, Freddy Romero.- Olímpia  Sonho e Realidade  Grupo de Dança do Studio Anna Pavlova: Coreografia de Dulce Beltrão; Roteiro de Ronaldo Boschi.- Olímpia  Solo: Coreografia, Dulce Beltrão; Roteiro, Ronaldo Boschi.- Uma Coisa Não Tem Nada A Ver Com A Outra - Grupo de Dança do Studio Anna Pavlova: Coreografia de Dulce Beltrão.- 1974  Serenade in D Major  Central Valley Dance Campany: Coreografia, Beverley Payne.- My Soul Cries,  Central Valley Dance Campany: Coreografia, Beverley Payne. Prêmios:- Melhor Espetáculo Infantil de 1981, Pedro e o Lobo, Baleteatro Minas Premio Troféu APATEDEMG: Coreografia, Dulce Beltrão; Direção Artística,BettinaBellomo.- Melhor Coreografia (1º Lugar): Allegro: Coreografia, Tânia Mara Silva Concurso Interno do Studio de Dança Anna Pavlova. O trabalho entrou para o repertório de Noves Fora(1981) do Baleteatro Minas.- Melhor Coreografia - Carmina Burana (1º Lugar),II Concurso de Dança Contemporânea de Salvador, Baleteatro Minas (1978): Coreografia, Adriana Coll.- Melhor Espetáculo (1º Lugar)Carmina Burana, II Concurso de Dança Contemporânea de Salvador, Baleteatro Minas (1978).- Melhor Companhia de Dança de Minas Gerais (1978), Prêmio Jubileu de Prata  Amigas da Cultura.
  • Elegante jogo composto por 01 licoreira e 05 taças, executadas finamente em antigo cristal de ótima qualidade e manufatura, adornadas por rica lapidação em tonalidade translúcida. Perfeito estado de conservação. Licoreira mede 21 cm de altura, taças medem 8,5 cm de altura x 8,0 cm de diâmetro da borda cada.
  • Belíssimo e elegante jogo para ponche, composto por uma poncheira e 08 canecas, executadas finamente em cristal chumbo de tonalidade translúcida, peças adornadas por rica lapidação floral com trabalho jateado. Poncheira mede 28 cm de altura x 16 cm de diâmetro da borda e canecas 8,0 x 8,0 cm cada. Bom estado de conservação, poncheira possui lascos.
  • MURANO - Belíssimo e elegante vaso em vidro artístico de Murano, design exclusivo de lindíssima tonalidade vermelho granada, feitio ricamente gomado em formas quadriculares e retangulares, adornado por bolhas e pó de ouro. Excelente estado de conservação. Mede 16,5 cm de altura x 11,5 cm de diâmetro da borda.
  • MURANO - Belíssimo e elegante vaso em vidro artístico de Murano, design exclusivo com linda tonalidade, rico feitio gomado com bolhas, pó de ouro e adornado por linda e rara Moriza. Perfeito estado de conservação. Mede 12,5 cm de altura x 09 cm de comprimento x 07 cm de largura.
  • SANTIAGO, CHILE - Déc.80 - Raríssima e expressiva máscara étnica de coleção, executada á mão em madeira, adornada por riquíssimo trabalho vibrante. Bom estado de conservação. Mede 29,0 cm de altura x 7,5 cm de largura. 26

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